(Não) Será tudo por agora. O retrato de Benjamin Clementine.
Hoje é dia de Benjamin Clementine.
Não só aqui no estaminé, mas mais logo, lá, na Casa da Musica.
Alias, arrisco até a dizer que esta semana é a semana de Benjamin, que ontem esgotou o Teatro Aveirense, que logo vai ter a Casa da Musica esgotada e que eu creio que vá ter o concerto do Vodafone Mexefest a abarrotar de gente.
E sim, já podiamos ter falado no senhor que ganhou o Mercury Prize deste ano há mais tempo, quando ele esteve no SBSR, por exemplo, mas, para quê fazer isso se falar dele é estragar a surpresa de quem o descobre?
Podia fazer um texto elaborado e bonito sobre At Least For Now, o album dele, mas a verdade é que não me apetece.
Da mesma forma que não me apetece falar nas musicas doídas e sentidas de Benjamin, do seu ar melancólico e forte, das suas experiências cantadas (ou contadas?) em todas as suas musicas.
Apetecia me, isso sim, que toda a gente o ouvisse.
Apetecia me muito mais que as pessoas ganhassem consciência que a musica pode mesmo ser uma coisa assim tão subtil e forte, tão delicada e rude, tão Benjamin Clementine.
Benjamin Clementine, esse nome que se instalou no iPod e no gira-discos e que teima em não sair de lá.
Mas desengane-se quem ache que eu o descobri com este album. Descobri-o numa passagem de modelos da Burbery, algures em 2014, e por causa de uma amiga que fez a fineza de me mostrar o video onde ele tocava "Cornerstone", e onde foi fácil perceber que ele tem um som que não é de mais ninguém.
Aquela magia quase única que destaca os virtuosos dos outros.
Como se só soubesse fazer assim e de mais forma nenhuma.
Dramático e inovador, Benjamin há muito se tornou uma figura de culto para quem o descobre. Uma daquelas figuras que não tem um estilo, sendo ele o seu próprio estilo.
Dono de um som incisivo e poetico, que mistura o amor com a revolta, a melancolia com a raiva e letras extremamente sofisticadas e actuais, Clementine tem um álbum rico e poderoso, de onde, mesmo que eu quisesse não podia dizer "ouçam á isto ou aquilo".
Não.
Ouçam mesmo o álbum todo.
E muitas vezes, que eu garanto que vos vai fazer bem.
Para facilitar a coisa a quem ainda não esta convencido, posso dizer que o podemos comparar a figuras tão únicas como Nina Simone, Edith Piaff ou Antony Hegarty e que tem fãs como Paul MacCartney, Charles Aznavour, David Byrne ou Bjork. Na parte dos fãs eu também me incluo. Pois claro.
E, assim sendo, obviamente que logo eu vou lá estar. Segunda fila. E, garanto vos eu, mesmo sem ainda la ter estado, que vai ser mesmo, mas mesmo mesmo mesmo bom.
Não só aqui no estaminé, mas mais logo, lá, na Casa da Musica.
Alias, arrisco até a dizer que esta semana é a semana de Benjamin, que ontem esgotou o Teatro Aveirense, que logo vai ter a Casa da Musica esgotada e que eu creio que vá ter o concerto do Vodafone Mexefest a abarrotar de gente.
E sim, já podiamos ter falado no senhor que ganhou o Mercury Prize deste ano há mais tempo, quando ele esteve no SBSR, por exemplo, mas, para quê fazer isso se falar dele é estragar a surpresa de quem o descobre?
Podia fazer um texto elaborado e bonito sobre At Least For Now, o album dele, mas a verdade é que não me apetece.
Da mesma forma que não me apetece falar nas musicas doídas e sentidas de Benjamin, do seu ar melancólico e forte, das suas experiências cantadas (ou contadas?) em todas as suas musicas.
Apetecia me, isso sim, que toda a gente o ouvisse.
Apetecia me muito mais que as pessoas ganhassem consciência que a musica pode mesmo ser uma coisa assim tão subtil e forte, tão delicada e rude, tão Benjamin Clementine.
Benjamin Clementine, esse nome que se instalou no iPod e no gira-discos e que teima em não sair de lá.
Mas desengane-se quem ache que eu o descobri com este album. Descobri-o numa passagem de modelos da Burbery, algures em 2014, e por causa de uma amiga que fez a fineza de me mostrar o video onde ele tocava "Cornerstone", e onde foi fácil perceber que ele tem um som que não é de mais ninguém.
Aquela magia quase única que destaca os virtuosos dos outros.
Como se só soubesse fazer assim e de mais forma nenhuma.
Dramático e inovador, Benjamin há muito se tornou uma figura de culto para quem o descobre. Uma daquelas figuras que não tem um estilo, sendo ele o seu próprio estilo.
Dono de um som incisivo e poetico, que mistura o amor com a revolta, a melancolia com a raiva e letras extremamente sofisticadas e actuais, Clementine tem um álbum rico e poderoso, de onde, mesmo que eu quisesse não podia dizer "ouçam á isto ou aquilo".
Não.
Ouçam mesmo o álbum todo.
E muitas vezes, que eu garanto que vos vai fazer bem.
Para facilitar a coisa a quem ainda não esta convencido, posso dizer que o podemos comparar a figuras tão únicas como Nina Simone, Edith Piaff ou Antony Hegarty e que tem fãs como Paul MacCartney, Charles Aznavour, David Byrne ou Bjork. Na parte dos fãs eu também me incluo. Pois claro.
E, assim sendo, obviamente que logo eu vou lá estar. Segunda fila. E, garanto vos eu, mesmo sem ainda la ter estado, que vai ser mesmo, mas mesmo mesmo mesmo bom.
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