2017 em revista: os melhores do ano

Vamos lá então fechar o ano de 2017.

Acho que não estarei a escrever nenhum disparate ao assumir que este ano foi mais rico em concertos do que em discos ou canções. Foi também um ano mais consensual para a gerência. 

Começando pelos discos, a nossa lista inclui, como não poderia deixar de ser, "American Dream" dos LCD Soundsystem e "Villains" dos Queens Of The Stone Age,  dois regressos incontornáveis e que animaram muito os nossos ouvidos nos últimos meses.

Para a Chavininha, o ano fica também marcado por "The Wild" dos The Rural Alberta Advantage, "Snow" de Angus & Julia Stone e "Ripe Dreams, Pipe Dreams" de Cameron Avery. Não desfazendo das suas escolhas, no meu caso, o ano foi de Benjamin Booker, com "Witness", de Lorde com o seu "Melodrama" e dos The XX com o luminoso "I See You".
Atribuímos uma menção honrosa para "Process" de Sampha, que é de facto um disco maravilhoso, mas que como saiu em Janeiro, mais parece do ano anterior...


Nas canções, concordámos logo que "Fire" de Beth Ditto e "The Way U Used To Do" dos Queens Of The Stone Age teriam de fazer parte deste «best of». Colaram de imediato.
Mas houve mais coisas boas. A Chavininha elege "How Do You Sleep" dos LCD Soundsystem, "Chateau" de Angus & Julia Stone e "Dance With Me" de Cameron Avery como as suas favoritas.
Quanto a mim, "The Man" dos The Killers, "Your Time" de Nick Murphy com Kaytranada, "Everything Now" dos Arcade Fire e "Right On You" de Benjamin Booker foram as que mais me entusiasmaram e que mais vezes cantarolei. A menção honrosa vai para Sampha, graças a "No One Knows Me (Like The Piano)".


Quanto aos concertos, e para não variar muito, eu e a Chavininha partilhámos muitos e bons. E não foi difícil acertarmos posições quanto aos melhores de 2017.

Por incrível que possa parecer, muitos deles foram em festivais. Em Paredes de Coura, fomos arrebatadas por Benjamin Clementine, BADBADNOTGOOD e King Krule. Sampha e Justice  no NOS Primavera Sound estão também na lista, tal como The XX no NOS Alive e Father John Misty no Coliseu. Como seria natural, o concerto dos Guns N' Roses em Algés e o dos Black Lips no Maus Hábitos também ocupam lugar no pódio da Chavininha. No meu, não poderia deixar de fora o concerto dos Theo Lawrence & The Hearts no Sabotage e dos LAMB no Coliseu dos Recreios.

Contas feitas ao ano que passou, é tempo de nos concentrarmos em 2018, que se adivinha muito rico em discos e em concertos. E, como sempre, nós contamos que acompanhem os melhores momentos. Porque, como diz a Chavininha, os anos pares são os que dão as melhores histórias.

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