Ao Vivo: Banda do Mar

Lisboa, 28 de janeiro, Teatro Tivoli.
Pouco antes das 22h, a Banda do Mar entra em palco.
Casa cheia, há meses, para receber o grupo naquela que deveria ter sido a sua estreia em palcos nacionais.
(não foi, porque alguém achou que se devia marcar a data extra para a noite anterior... valeu a nota de Marcelo Camelo a meio do concerto a elogiar o público que comprou primeiro...)

A noite começou com "Luzes na Cidade" e "Me Sinto Óptima", mas foi "Hey Nana" que nos arrancou os primeiros grandes sorrisos e testou a nossa afinação. "Mais Ninguém", com Mallu em modo romântico, foi brilhante; "Mia" foi sedutora.

Alternando as vozes e (n)as guitarras, Marcelo e Mallu encantaram, apaixonaram e emocionaram. E Fred na bateria foi incrível. (sim, não tenho mais nada a dizer. tivessem lá estado.)

Espalharam magia em palco, a cumplicidade é visível.
E nós, na plateia, sentimos e correspondemos.

Sobretudo quando se recuperaram os temas a solo.
Houve "Velha e Louca" mas ouvir "Sambinha Bom" ao vivo foi delicioso. Os temas de Marcelo não ficaram atrás, - eu confesso, "Janta" fez-me sentir aquele friozinho bom na barriga...

Pelo meio, "Solar" e "Seja Como For", que confirmaram uma e outra vez o que se sentia desde o início do concerto.
Energia, Entrega, Emoção.
E honestidade.
Na música e na interacção em palco.

O abraço de Fred, Mallu e Marcelo emocionou-os.
A nós também.

O anúncio de que o concerto estava perto do fim, foi como um acordar em sobressalto.
»O que é bom acaba depressa», e bem, com "O Dia Clarear", mais uma vez a gerar sorrisos, e coros mais ou menos afinadinhos.

Aplaudiu-se de pé.
O entusiasmo é grande, o "intervalo" é curto.
E o encore foi especial: "Cena", de Mallu, "Morena" dos Los Hermanos e a fechar a noite "Muitos Chocolates", uma das canções mais divertidas do alinhamento, com o público finalmente a dançar.

A noite foi de festa, leve, bem disposta, divertida.
A química em palco é indiscutível.
Mais do que isso, inegável.

Os sorrisos dos músicos no final ficam gravados na memória de todos.
Momentos assim não se vivem sempre.
E não se esquecem.

A quem não esteve presente, um conselho: não os percam no Super Bock Super Rock no próximo dia 18 de Julho.

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