The Perks of Being Phonograph Me, por Chavininha
3 anos. Diz que já passaram 3 anos desde que abrimos o estaminé.
3 anos? A sério?
Pronto. Está bem. Eu sei que tenho um problema com o tempo, mas, 3 anos é muito (a sério! em anos meus 3 devem ser 5.), acho eu.
3 anos, em tempo musical também me parece muito tempo. Será quanto? (Vou ver se um dia destes, quando tiver tempo, trato de pensar sobre isso.)
Falar nos 3 anos de Phonograph Me é uma tarefa mais do que complicada. Porque são tantas coisas que no mínimo íamos demorar mais outros 3 anos. Mas eu vou tentar. Prometo.
É como saber sempre que vai haver historias e magia quando a equipa se junta. Mesmo que os dias sejam complicados, mesmo que haja alguem mal disposto ou sem a certeza do que pensar, ou com o mundo virado do avesso.
É levar os amigos e criar memorias enquanto se trabalha, mesmo em condições mais ou menos agrestes.
É arranjar tempo para pensar no que se vai escrever, mesmo quando a vida real nos rouba o tempo todo.
É ter o caderninho do Super-Homem cheio de pensamentos (mais ou menos) absurdos sobre coisas, temas e, opiniões sobre tudo e mais alguma coisa (que coisa tão aborrecida!!!)
É saber respostas dos Q&A's de cor (e ainda hoje não conseguir parar de me rir com elas).
É ter uma logística de "Import-Export" (viagens Porto-Lisboa e vice-versa) que tem que estar sempre prontissima a funcionar.
É ter uma Concertina que tem sempre paciencia para as minhas ideias (e são tantas!) e que sabe os meus horários melhor que eu, e que é, claramente pior que eu, mas não se nota.
Isto tudo é falar no Phonograph Me.
Mas é mais.
Ser Phonograph Me é ter orgulho de uma coisa que se criou, e de uma ideia que surgiu numa conversa num sitio "estranho" onde passadas umas horas houve um senhor que nos disse que era o "Schwarzenegger Português", é vestir a camisola mesmo quando não apetece fazer nada.
É ter amigos que vem connosco para todo o lado, e que até nos levam aos concertos mais cedo para que a malta faça o trabalho como deve ser e ver tudo a horas (e depois voltam para casa porque ainda não estão prontos, em vez de nos porem a espera a nós.)
É ter um pequeno clã espalhado pelo país que vai ver bandas que nem conhece onde quer que seja, só porque acredita em nós. E que, depois às vezes se torna família, quando ainda não é.
É haver pessoas que vão a concertos e querem falar sobre isso por nós e para nós.
É chatear meio mundo com perguntas meio-parvas e mesmo assim responderem-nos. Mesmo as pessoas que nunca achamos possível que o fizessem.
É ter orgulho quando as bandas dos nossos amigos crescem, e nós os continuamos a ver crescer.
É descobrir a próxima "next big thing" e ninguém acreditar em mim. E no fim dizer: viste? eu tinha razão!
Ser Phonograph Me é um Orgulho. Com O grande.
É haver dias em que nos sentimos "realeza". É pensar que vale sempre a pena. É ir. É sentir.
São as historias todas. E o que ainda esta por vir.
Se eu trocava? Claro que não! Óbvio!
3 anos? pá, é muito tempo, tá bem.
O problema é que ainda não é tempo suficiente.
Pelo menos para mim não é.
E, eu prometo, que, "By The Power of Music" (ler em modo She-Ra, aquela irmã do He-Man) que vai continuar. Palavra de Chavininha.
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