Concertinices sobre discos...

Acho que os meus ouvidos não andam bons, que quase tudo me soa igual a tantas outras coisas que já ouço há anos.
Ando há semanas a ouvir discos «novos» porque a lista é longa, e como já devem ter reparado pela ausência de publicações, a coisa não anda fácil.

Começou com Rhodes - que andou em modo rascunho tempo demais porque achei que tinha gostado. Mas umas quantas audições depois, percebi que não, como já referi numa publicação anterior.

Seguiram-se os The View, que também não me prenderam. Aliás, tenho a concordar com a chavininha, o que tem mesmo graça é a voz de Kyle Falconer.

The Libertines, a banda de Pete Doherty, que até nos surpreenderam pela positiva no NOS Alive, foram os que se aguentaram mais tempo em rotação.
Entusiasmaram-me um bocadinho.


"Anthems For Doomed Youth" é, quando não lhes dá para o sentimento, melhor do que se poderia esperar.
Ainda assim, eu continuo a achar que têm muito mais graça ao vivo do que em disco.

Pelo meio, tive esperança na lista de nomeados ao Mercury Prize deste ano - cujo prémio foi para o disco arrebatador de Benjamin Clementine - mas, do que não conhecia, pouco ou nada me conquistou.

A saga continuou pelos discos dos Chvrches e dos !!! (Chk Chk Chk), de quem eu gosto bastante. Eu juro que tentei, mas quando não cola, não cola.

E nem os Stereophonics, que já acompanho desde os primeiros discos, me cativaram. Pelo menos não o suficiente para «dissertar» sobre eles. Continuam consistentes, a voz de Kelly Jones é inconfundível, as canções trazem refrães que colam e malhas com ritmo, mas, talvez por isso, "Keep The Village Alive" soa a «mais do mesmo».




Achei que tinha ouvido algo simpático nas BOY, mas pouco depois fiquei com a sensação que afinal não era bem assim, porque só as conseguia associar a algo não tão fixe como as HAIM.




Quando o disco novo dos Hurts apareceu, pensei «é desta!».
Infelizmente, não.
Longe vão os tempos do primeiro disco que tanto rodou cá em casa e até do segundo. "Surrender" é estranho e não se me entranha. Como se os moços tivessem perdido o encanto ao encontrarem a luz.

«Sobraram» os EL VY, o projeto de Matt Berninger e Brent Knopf.
Mas sobre eles, falarei nos próximos dias... :)

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