Rapidinhas: «Marble Skies», dos Django Django

Os Django Django são, para mim, aquele grupo que deu um toque electrónico à música indie dos anos 10. "Default", do primeiro disco homónimo, e "Shake & Tremble", do segundo, continuam de pedra e cal na minha playlist e são exemplos claros que a música indie também é para dançar.

Quando "Tic Tac Toe" saiu, confesso que não me convenceu, e me deixou um pouco apreensiva. Felizmente, "Marble Skies" está cheio de canções dançantes como "In Your Beat" e é muito mais que a assumidamente pop "Surface To Air"...



Define-se antes pela maravilhosa linha de baixo de "Champagne", e por uma trilogia em crescendo, que faz todo o sentido ouvir em sequência: a «calma» "Sundials" a fazer lembrar as canções de Brian Wilson, uma "Beam Me Up" a piscar o olho aos anos 80 e à pop industrial dos Depeche Mode e "In Your Beat" - que colou assim que a ouvi - com o seu som mais «techno». Som esse que ganha uma dimensão ainda maior em "Real Gone" e que me parece perfeita para as pistas de dança.


A fechar, "Fountains", que recupera os Django Django de 2012, de harmonias vocais no ponto e beats característicos.

Seis anos e dois discos depois, os Django Django continuam de boa saúde. "Marble Skies" soa divertido, bem disposto, alegre e descomprometido.
Dificilmente entrará no lote dos melhores discos do ano mas é seguramente um daqueles para dançar «like no one's watching».

«I wanna hear my best dreams // See the birds in the evergreens // Let me take you on a turn 'round the park // Get lost in the dark»

(Django Django em "Champagne")

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