Disse-se "até para o ano" ao Parque, ou a cronica possível do ultimo dia de NOS Primavera Sound.
NOS Primavera Sound, dia 3, ano 4.
Pois é, como tudo o que é bom, acaba rápido. E já deixa saudades.
Foi esta a sensação que me invadiu ontem mal sai do Parque da Cidade.
Cedinho, ali lá para a meia noite, num ultimo dia de NOS Primavera Sound cheio de gente, mas com um cartaz fraco e muito pouco apelativo. Pelo menos, com um cartaz que, a mim, pouco me disse.
Pois é, como tudo o que é bom, acaba rápido. E já deixa saudades.
Foi esta a sensação que me invadiu ontem mal sai do Parque da Cidade.
Cedinho, ali lá para a meia noite, num ultimo dia de NOS Primavera Sound cheio de gente, mas com um cartaz fraco e muito pouco apelativo. Pelo menos, com um cartaz que, a mim, pouco me disse.
Foxygen |
De ontem, destaco Foxygen com as suas danças frenéticas e as suas bailarinas, que tornaram um fim de tarde quente num fim de tarde escaldante e nos divertiram imenso, e os Death Cab For Cutie, que pediram desculpa por não terem podido tocar (como era suposto!) há 4 anos, e que tocaram tudo o que eu queria ouvir de forma eficaz e clean, como deles se esperava.
Sim, houve "Black Sun", houve "Plans", houve "Little Wanderer" e "I Will Possess Your Heart", tudo isto e mais uma hora de musicas tocadas com amor, deles para um publico que estava ali para os ver e vice-versa, como aconteceu, diga se a bem da verdade, em todo o festival.
Entre uma coisa e outra, tinha passado por Damien Rice, que tocava no palco NOS, e que me aborreceu (muito!) sozinho num palco enorme com a sua guitarra até ter chegado "Blower's Daughter": "momento telemovel no ar e sms romantica" onde toda a gente cantou imenso e se levantou logo a seguir para seguir caminho para outra coisa qualquer com mais interesse.
Era suposto ter esperado pelos Underworld, mas, por muitas razões não fui capaz.
Primeiro porque já os vi e guardo boas memorias desse concerto, que não quis estragar, e depois, porque ao fim de 3 dias já ninguém tem paciência para esperar 2 horas até eles aparecerem. Isto apesar de os RIDE até se estarem a portar bem. Mas, não me emocionaram o suficiente para que eu lá ficasse.
Assim sendo, e em modo retrospectiva, fica o meu top 5 de concertos:
1 - Os Jungle, que foram daqueles concertos que me fizeram dançar como se não houvesse amanhã e de quem me vou lembrar sempre, com selo Primavera Sound, no seu melhor. Um concerto pequenino, mas enorme ao mesmo tempo.
2 - Patti Smith, em todas as suas variações, que nos levou a viajar ao bau das memorias, e me fez sentir uma Chavininha cheia de sorte por poder estar ali. Duas vezes.
3 - The Juan Maclean (ou talvez Nancy Wang?), que foi para lá de muito bom, como me habituaram sempre, e foi quente num primeiro dia cheio de frio.
4 - FKA Twigs, que foi brilhante e me surpreendeu tanto!!!!! que eu me senti capaz de ignorar o hype num abrir e fechar de olhos e pensar que ela é genial.
5 - E os Death Cab For Cutie, de quem valeu a pena a espera de 4 anos, e que tornaram o ultimo dia de festival bastante mais aceitável.
Menção honrosa para Mac DeMarco, que não atingiu o podium por estar demasiado clean (ou secalhar a culpa foi minha de o ter visto em Coura muito mais "solto", o que me divertiu bastante mais...), e para a felicidade dos Belle and Sebastian, que trouxeram ao parque a magia da Escócia, e nos fizeram cantar, bater palminhas e sorrir.
De tudo, o meu Primavera Sounds deste ano vai ficar marcado pelas gargalhadas sonoras com os amigos, pelos disparates todos que fizemos, por encontros e desencontros com pessoas com quem normalmente não se está, o amigos novos que se fazem, pelas mini pizzas dos Maus Hábitos, pelas alergias do B., as fotografias nos cataventos, pela minha t-shirt da NO CHORUS e pelos sorrisos das pessoas, que mais uma vez passearam felizes no parque, a ouvir musica e a criar memorias.
Porque, se calhar, a musica serve exactamente para isso: para sermos ainda mais felizes e para nos ajudar a arrumar as memorias que vamos criando e que lhe vamos associando.
Eu sei que para o ano há mais.
E que, eu lá devo estar também, qual criança, a divertir me no Parque e a criar memorias novas. Porque é assim que tem que ser.
Sim, houve "Black Sun", houve "Plans", houve "Little Wanderer" e "I Will Possess Your Heart", tudo isto e mais uma hora de musicas tocadas com amor, deles para um publico que estava ali para os ver e vice-versa, como aconteceu, diga se a bem da verdade, em todo o festival.
Entre uma coisa e outra, tinha passado por Damien Rice, que tocava no palco NOS, e que me aborreceu (muito!) sozinho num palco enorme com a sua guitarra até ter chegado "Blower's Daughter": "momento telemovel no ar e sms romantica" onde toda a gente cantou imenso e se levantou logo a seguir para seguir caminho para outra coisa qualquer com mais interesse.
Era suposto ter esperado pelos Underworld, mas, por muitas razões não fui capaz.
Primeiro porque já os vi e guardo boas memorias desse concerto, que não quis estragar, e depois, porque ao fim de 3 dias já ninguém tem paciência para esperar 2 horas até eles aparecerem. Isto apesar de os RIDE até se estarem a portar bem. Mas, não me emocionaram o suficiente para que eu lá ficasse.
Assim sendo, e em modo retrospectiva, fica o meu top 5 de concertos:
1 - Os Jungle, que foram daqueles concertos que me fizeram dançar como se não houvesse amanhã e de quem me vou lembrar sempre, com selo Primavera Sound, no seu melhor. Um concerto pequenino, mas enorme ao mesmo tempo.
2 - Patti Smith, em todas as suas variações, que nos levou a viajar ao bau das memorias, e me fez sentir uma Chavininha cheia de sorte por poder estar ali. Duas vezes.
3 - The Juan Maclean (ou talvez Nancy Wang?), que foi para lá de muito bom, como me habituaram sempre, e foi quente num primeiro dia cheio de frio.
4 - FKA Twigs, que foi brilhante e me surpreendeu tanto!!!!! que eu me senti capaz de ignorar o hype num abrir e fechar de olhos e pensar que ela é genial.
5 - E os Death Cab For Cutie, de quem valeu a pena a espera de 4 anos, e que tornaram o ultimo dia de festival bastante mais aceitável.
Menção honrosa para Mac DeMarco, que não atingiu o podium por estar demasiado clean (ou secalhar a culpa foi minha de o ter visto em Coura muito mais "solto", o que me divertiu bastante mais...), e para a felicidade dos Belle and Sebastian, que trouxeram ao parque a magia da Escócia, e nos fizeram cantar, bater palminhas e sorrir.
De tudo, o meu Primavera Sounds deste ano vai ficar marcado pelas gargalhadas sonoras com os amigos, pelos disparates todos que fizemos, por encontros e desencontros com pessoas com quem normalmente não se está, o amigos novos que se fazem, pelas mini pizzas dos Maus Hábitos, pelas alergias do B., as fotografias nos cataventos, pela minha t-shirt da NO CHORUS e pelos sorrisos das pessoas, que mais uma vez passearam felizes no parque, a ouvir musica e a criar memorias.
Porque, se calhar, a musica serve exactamente para isso: para sermos ainda mais felizes e para nos ajudar a arrumar as memorias que vamos criando e que lhe vamos associando.
Eu sei que para o ano há mais.
E que, eu lá devo estar também, qual criança, a divertir me no Parque e a criar memorias novas. Porque é assim que tem que ser.
Por isso, NOS Primavera Sound, até para o ano!!!
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