Um vício chamado Alex D'Alva Teixeira

Foi há poucos dias que descobri a música de Alex D'Alva Teixeira. O nome não me era estranho, mas não fazia ideia a que soava. Por mero acaso, em investigações para o blogue, deparei-me com o vídeo de "3tempos", cujo primeiro frame me fez pensar que estaria perante qualquer coisa relacionada com os Metronomy, tal a semelhança de look com o baixista. Ou então com o Arsenio Hall, por causa do corte de cabelo.

Mas não. O moço é português, da margem sul, tem currículo no mundo da música e, achamos nós, tem muito jeito prá coisa. Não posso, no entanto, evitar fazer comparações com os Bloc Party nos seus inícios - de quem somos fãs - quando se ouve o single de apresentação do EP "não é um projeto" lançado em meados deste ano. A bateria, a guitarra, o ritmo acelerado que nos faz querer aumentar o som, mexer, agitar os braços no ar, bater o pé em acompanhamento, dançar.

Sim, é verdade, fiquei um bocadinho viciada no tema. Porque é novidade no panorama musical nacional, porque é uma lufada de ar fresco, porque é cantada em português. Porque me deixa bem disposta.




E é isso que se quer. Que a música nos transmita qualquer coisa. E escutado o EP, Alex D'Alva Teixeira faz isso mesmo. Com canções pop, com canções rock, com canções indie. E nós gostamos. E esperamos ansiosamente pelo próximo capítulo.


"a vida é uma tela por pintar"

(Alex D'alva Teixeira, em "Diz-me")

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