Os AM em Madrid, pela nossa amiga Ventoinha

Pois é, hoje é a vez da nossa querida Ventoinha tecer algumas considerações sobre a nossa roadtrip a Madrid.


«Confesso que sou muito ciumenta em relação aos artic monkeys .

Não quero que sejam uma banda de toda a gente.

Não quero que mais ninguém goste deles, que mais ninguém os ouça, que mais ninguém os conheça e que mais ninguém os veja ao vivo...

Só eu e os meus amigos.

Mas não todos, só aqueles que partilham entre si este vicio da boa música, e acham que é nela que está a salvação do planeta.






Bandas como os AM deviam ter um nº limitado de fãs, evidentemente os primeiros a chegar a este estatuto em cada país.E para isso... testes psicotécnicos claro. Quanto a novos fãs, só por convite dos fãs residentes.Se fosse eu a mandar era assim e pronto.


Fico amuada, diria até mesmo aborrecida, só em pensar que os AM se estão a tornar uma banda para massas, dos 8 aos 80, enchendo estádios com histerismo exagerado, com direito a policia para controlar as multidões em países como espanha cuja cultura musical tem muito que se lhe diga.


Concluo então que, são bons demais.






Esgotam salas com um trabalho musical irrepreensível do ponto de vista emocional, instrumental, e de entrega em palco.

Alex Turner domina completamente a técnica de seduzir multidões, seduzindo novo público em cada entrevista que dá, em cada troca de namorada, em cada corte de cabelo, isto porque conhece cada vez mais o poder da sua voz, das suas letras, e da sua imagem. Com apenas 28 anos sabe bem onde quer chegar e que caminho fazer para isso. Parece me imparável.

Só duas coisas o podem fazer destruir o império musical que está a criar.

Ou a droga errada, ou a mulher errada.»


Ora bem, nós assinamos por baixo. E agradecemos à Ventoinha por tudo! Como ela já é do painel residente, resta-nos continuar a aguardar pela sua opinião, e dizer: Ventoinha, We Phonograph You! :D

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