Previsões musicais para 2014 da Chavininha. Ou qualquer coisa parecida com isso.
Pois é, diz que já vamos com 15 dias deste 2014, que já começamos o ano com alguns dias de atraso, é um facto, mas com o Natal, o novo ano a entrar e mais umas quantas coisas que não são para aqui chamadas, a gerência perdeu-se e teve que tirar umas mini-ferias quase forçadas.
Como se começa normalmente o ano com aquelas coisas das previsões astrológicas, eu achei que seria interessante fazer o mesmo com "previsões musicais", dado que o meu departamento é o das "coisas novas e que ninguém sabe o que são", ou, se calhar chamamos-lhe o das "descobertas" para não parecer tão estranho, (coisas essas que, na realidade, muitas vezes também ninguém chega a saber o que foram. Eu sei.). A questão é que, como já se sabe, e como também acontece nas previsões dos astros, isto seja tudo muito subjectivo, em alguns casos lúdico até (veremos daqui a algum tempo...), e não sejam verdades absolutas, e que, pelo menos para mim, sirvam só de guia para o ano novo.
Portanto, então, agora que está explicada a lógica da coisa, e como tal, sejam bem-vindos a este: "o que de melhor a Chavininha espera para 2014?"
Como eu já tinha dito algures aqui, há claramente um projecto que eu acho que tem potencial para ser uma das melhores coisas de 2014, ainda que dele se saiba muito pouco. (sim, só podemos ouvir 2 musicas, e não, é tão bom que na realidade não chega...) Os Society.
Um projecto paralelo de James Girdler dos Beggars, e que para mim tem um dos melhores singles dos últimos tempos, ou como eu já disse muitas vezes, um dos sons mais cativantes e mais sexys do fim de 2013 neste "14 Hours"(para mim só comparável a "Do I Wanna Know?" dos Arctic Monkeys no nível da coisa.) Portanto para mim, os Society são um dos projectos a estar muito atenta em 2014. E enquanto isso vou ouvindo "14 hours" em repeat, que mesmo que não queira é o que me resta fazer em relação a isto.
Outra das muitas coisas que me saltou a vista é que, de repente, apareceram de novo, muitos rapazes sozinhos a tocar guitarra... e isso, meus queridos, eu cá, a modos que não sou grande fã, a não ser que sejam como George Ezra, este de que vou falar a seguir.
E o que tem Ezra de tão especial? Pois bem, George Ezra tem uma senhora dona voz que faz com que, para mim, ouvi-lo seja absolutamente um momento "uau!". E isto acontece cada vez menos com este formato "man with guitar" desde King Krule, eu confesso.
Não que haja aqui nada em comum entre os dois, pelo menos para mim, a não ser o poder vocal dos dois, a nacionalidade e a idade. Ezra é muito mais "leve", mais alegre, mais cowboy do que King Krule, até porque o próprio registo vocal dele nos leva a um mundo diferente e muito menos complicado do que nos levou (leva?) King Krule.
George Ezra vem de Bristol e já tem um EP (Did You Ear The Rain?), já tocou em Glastonbury (apesar de eu continuar a achar que ele precisa de estrada...) portanto há aqui mais coisas do que havia com os Society, e eu estou à espera de muito mais para poder desenvolver o assunto. Até porque com uma voz destas não se pode por a fasquia baixa. Temos pena.
Num momento muito mais Pop e muito mais dançável, saltou-me "à vista" o projecto de Rod Thomas, Bright Light Bright Light, e o Ep "In Your Care" deixa me claramente à espera de alguma coisa de muito bom, como o comprova este "An Open Heart", vamos lá ver se Thomas estará a altura da fasquia, até porque com tanto synthpop a nascer neste fim de 2013, ele terá que ser mesmo bom para se aguentar. Digo eu.
E destas coisas mesmo mesmo novas, e antes de passar aos destaques de projectos que já tem mais que se lhes diga, não posso não destacar outros dois, primeiro vamos aos Jungle, que de facto ninguém sabe quem são, mas que fazem um som tão groovy e tão quentinho que é quase impossível que passem despercebidos a quem lhes puser as orelhas em cima... (e ainda acrescento que todos os vídeos deles são absolutamente deliciosos.) Hoje fica este The Heat, que também dá nome ao Ep de estreia, mas aviso já que qualquer uma das musicas deste duo é brilhante.
O meu ultimo destaque nestas coisas mesmo novas vai para os The Preatures, que nos chegam directamente da Austrália. (e quem é que disse que não se faz bom indie na Australia? Ah pois faz.) O Ep "Is This How You Feel?" é uma das melhores coisas que eu ouvi nos últimos tempos. Sem sombra de duvidas, num mundo indie onde quase tudo soa ao mesmo e que tem tido muito poucas novidades que me marquem.
E como os apresentar? Ora bem, a única forma para mim é dizer que isto é como se por um qualquer acaso as Haim e os Strokes (ou outra qualquer combinação altamente improvável do género...) se tivessem fundido. Ou como se os Fleetwood Mac tivessem quiçá nascido em 2014. Melhor ainda, e para não estar a dizer mais disparates, só ouvindo. Portanto, eis os The Preatures.
"Fora isto tudo, o que espera a Chavininha deste 2014?"
Ora bem, para mim 2014 é tempo de esperar que o álbum novo dos Maximo Park seja tão bom ou melhor que os singles que já andamos a ouvir (como Brain Cells ou Leave This Island), esperar que os Last Shadow Puppets de Alex Turner e Miles Kane decidam mesmo lançar coisas novas como andam a prometer há uns tempos, esperar que a musica portuguesa nos continue a brindar com projectos tão bons como o tem feito nos ultimos tempos e que continue a chegar lá fora como o fizeram neste fim do ano os Paus, por exemplo, esperar ansiosamente pelo álbum novo dos Metronomy e dos Friendly Fires (e, no meu caso, esperar que os dois projectos não se tenham rendido às malhas mais comerciais...), esperar que o álbum novo dos The Dead Weather (de Alison Mosshart dos Kills e Jack White) seja tão bom como o(s) single(s) que tenho ouvido, e que Voices, o album novo dos Phantogram seja tão bom como o single de estreia, este "Fall in Love"...
Mas esperar?
Ora bem, como esperar não é para mim, já se sabe, que nestes 15 dias de 2014 o que acontece é que se vai ouvindo isto tudo de que eu já falei, e o álbum novo dos Math and Physics Club , das Dum Dum Girls, o dos Jagwar Ma (de que já devia ter falado, eu sei!!!! Shame on me!!!!) e o dos Patterns, de que prometo falar tão brevemente quanto consiga. Até porque antes disso vai haver reviews de concertos onde estivemos e de que não falamos, e mais umas quantas surpresas, em modo Phonograph Me. Isto tudo em breve.
Como se começa normalmente o ano com aquelas coisas das previsões astrológicas, eu achei que seria interessante fazer o mesmo com "previsões musicais", dado que o meu departamento é o das "coisas novas e que ninguém sabe o que são", ou, se calhar chamamos-lhe o das "descobertas" para não parecer tão estranho, (coisas essas que, na realidade, muitas vezes também ninguém chega a saber o que foram. Eu sei.). A questão é que, como já se sabe, e como também acontece nas previsões dos astros, isto seja tudo muito subjectivo, em alguns casos lúdico até (veremos daqui a algum tempo...), e não sejam verdades absolutas, e que, pelo menos para mim, sirvam só de guia para o ano novo.
Portanto, então, agora que está explicada a lógica da coisa, e como tal, sejam bem-vindos a este: "o que de melhor a Chavininha espera para 2014?"
Como eu já tinha dito algures aqui, há claramente um projecto que eu acho que tem potencial para ser uma das melhores coisas de 2014, ainda que dele se saiba muito pouco. (sim, só podemos ouvir 2 musicas, e não, é tão bom que na realidade não chega...) Os Society.
Um projecto paralelo de James Girdler dos Beggars, e que para mim tem um dos melhores singles dos últimos tempos, ou como eu já disse muitas vezes, um dos sons mais cativantes e mais sexys do fim de 2013 neste "14 Hours"(para mim só comparável a "Do I Wanna Know?" dos Arctic Monkeys no nível da coisa.) Portanto para mim, os Society são um dos projectos a estar muito atenta em 2014. E enquanto isso vou ouvindo "14 hours" em repeat, que mesmo que não queira é o que me resta fazer em relação a isto.
Outra das muitas coisas que me saltou a vista é que, de repente, apareceram de novo, muitos rapazes sozinhos a tocar guitarra... e isso, meus queridos, eu cá, a modos que não sou grande fã, a não ser que sejam como George Ezra, este de que vou falar a seguir.
E o que tem Ezra de tão especial? Pois bem, George Ezra tem uma senhora dona voz que faz com que, para mim, ouvi-lo seja absolutamente um momento "uau!". E isto acontece cada vez menos com este formato "man with guitar" desde King Krule, eu confesso.
Não que haja aqui nada em comum entre os dois, pelo menos para mim, a não ser o poder vocal dos dois, a nacionalidade e a idade. Ezra é muito mais "leve", mais alegre, mais cowboy do que King Krule, até porque o próprio registo vocal dele nos leva a um mundo diferente e muito menos complicado do que nos levou (leva?) King Krule.
George Ezra vem de Bristol e já tem um EP (Did You Ear The Rain?), já tocou em Glastonbury (apesar de eu continuar a achar que ele precisa de estrada...) portanto há aqui mais coisas do que havia com os Society, e eu estou à espera de muito mais para poder desenvolver o assunto. Até porque com uma voz destas não se pode por a fasquia baixa. Temos pena.
Num momento muito mais Pop e muito mais dançável, saltou-me "à vista" o projecto de Rod Thomas, Bright Light Bright Light, e o Ep "In Your Care" deixa me claramente à espera de alguma coisa de muito bom, como o comprova este "An Open Heart", vamos lá ver se Thomas estará a altura da fasquia, até porque com tanto synthpop a nascer neste fim de 2013, ele terá que ser mesmo bom para se aguentar. Digo eu.
E destas coisas mesmo mesmo novas, e antes de passar aos destaques de projectos que já tem mais que se lhes diga, não posso não destacar outros dois, primeiro vamos aos Jungle, que de facto ninguém sabe quem são, mas que fazem um som tão groovy e tão quentinho que é quase impossível que passem despercebidos a quem lhes puser as orelhas em cima... (e ainda acrescento que todos os vídeos deles são absolutamente deliciosos.) Hoje fica este The Heat, que também dá nome ao Ep de estreia, mas aviso já que qualquer uma das musicas deste duo é brilhante.
O meu ultimo destaque nestas coisas mesmo novas vai para os The Preatures, que nos chegam directamente da Austrália. (e quem é que disse que não se faz bom indie na Australia? Ah pois faz.) O Ep "Is This How You Feel?" é uma das melhores coisas que eu ouvi nos últimos tempos. Sem sombra de duvidas, num mundo indie onde quase tudo soa ao mesmo e que tem tido muito poucas novidades que me marquem.
E como os apresentar? Ora bem, a única forma para mim é dizer que isto é como se por um qualquer acaso as Haim e os Strokes (ou outra qualquer combinação altamente improvável do género...) se tivessem fundido. Ou como se os Fleetwood Mac tivessem quiçá nascido em 2014. Melhor ainda, e para não estar a dizer mais disparates, só ouvindo. Portanto, eis os The Preatures.
"Fora isto tudo, o que espera a Chavininha deste 2014?"
Ora bem, para mim 2014 é tempo de esperar que o álbum novo dos Maximo Park seja tão bom ou melhor que os singles que já andamos a ouvir (como Brain Cells ou Leave This Island), esperar que os Last Shadow Puppets de Alex Turner e Miles Kane decidam mesmo lançar coisas novas como andam a prometer há uns tempos, esperar que a musica portuguesa nos continue a brindar com projectos tão bons como o tem feito nos ultimos tempos e que continue a chegar lá fora como o fizeram neste fim do ano os Paus, por exemplo, esperar ansiosamente pelo álbum novo dos Metronomy e dos Friendly Fires (e, no meu caso, esperar que os dois projectos não se tenham rendido às malhas mais comerciais...), esperar que o álbum novo dos The Dead Weather (de Alison Mosshart dos Kills e Jack White) seja tão bom como o(s) single(s) que tenho ouvido, e que Voices, o album novo dos Phantogram seja tão bom como o single de estreia, este "Fall in Love"...
Mas esperar?
Ora bem, como esperar não é para mim, já se sabe, que nestes 15 dias de 2014 o que acontece é que se vai ouvindo isto tudo de que eu já falei, e o álbum novo dos Math and Physics Club , das Dum Dum Girls, o dos Jagwar Ma (de que já devia ter falado, eu sei!!!! Shame on me!!!!) e o dos Patterns, de que prometo falar tão brevemente quanto consiga. Até porque antes disso vai haver reviews de concertos onde estivemos e de que não falamos, e mais umas quantas surpresas, em modo Phonograph Me. Isto tudo em breve.
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