Ao Vivo: Theo Lawrence & The Hearts, Sabotage Club
Créditos: Concertina |
Enquanto a Chavininha assistia ao concerto de Guns N' Roses, no Passeio Marítimo de Algés, eu, Concertina, estava a caminho do Cais do Sodré para ver a estreia de Theo Lawrence & The Hearts em território nacional.
Aconteceu na passada sexta-feira, no Sabotage Club, no Cais do Sodré, no âmbito do MIL - Lisbon International Music Network.
Antes de continuar, assumo que não vi mais nada, não senti o pulso ao festival, não vos sei dizer se nos outros espaços a coisa esteve fluída ou nem por isso. Fui lá única e exclusivamente para ver os franceses - na minha opinião, no que diz respeito ás bandas e projectos presentes no evento, foi «outra vez arroz».
Antes da hora marcada, não deveriam estar mais de 30 pessoas no espaço, que, diga-se, também não é grande. Com o aproximar da hora, foi chegando mais gente, e à meia-noite em ponto, Theo Lawrence & The Hearts sobem ao palco - que rapazes tão franzinos! - já com a sala composta.
À primeira canção, percebe-se que eles ao vivo são tão bons como eu pensava, tal é a energia e a cumplicidade dos rapazes em palco. O som do microfone não fez justiça às vozes, sobretudo à incrível voz de Theo Lawrence - ninguém diria, apenas ao ouvi-lo, que tem pouco mais de 20 anos...
É daquelas que eu gosto. À antiga, em modo «crooner», sedutora, e versátil. Capaz de nos envolver e de nos prender.
E se estão a pensar que um francês não pode cantar em inglês, desenganem-se, pode... :)
À primeira canção, percebe-se que eles ao vivo são tão bons como eu pensava, tal é a energia e a cumplicidade dos rapazes em palco. O som do microfone não fez justiça às vozes, sobretudo à incrível voz de Theo Lawrence - ninguém diria, apenas ao ouvi-lo, que tem pouco mais de 20 anos...
É daquelas que eu gosto. À antiga, em modo «crooner», sedutora, e versátil. Capaz de nos envolver e de nos prender.
E se estão a pensar que um francês não pode cantar em inglês, desenganem-se, pode... :)
Se em disco, os temas blues rock já tinham causado impacto, ao vivo ganham um novo fôlego. O som é vintage mas ao mesmo tempo é fresco.
Do alinhamento fizeram parte canções do EP "Sticky Icky" e outras que serão incluídas no longa-duração (em breve, espero eu). Uma delas, "Sucker for Love" conquistou-me pelo ritmo, mas foi "Heaven To Me" que me deixou mais uma vez rendida a Theo Lawrence.
Do alinhamento fizeram parte canções do EP "Sticky Icky" e outras que serão incluídas no longa-duração (em breve, espero eu). Uma delas, "Sucker for Love" conquistou-me pelo ritmo, mas foi "Heaven To Me" que me deixou mais uma vez rendida a Theo Lawrence.
Primeiro concerto em Portugal, primeiro concerto oficial fora de França. Apesar de não serem (muito) conhecidos por cá, a verdade é que, à boa maneira portuguesa, não faltaram os aplausos e os assobios.
Não sei se conquistaram quem lá estava, mas sei que, no meu caso, aqueles 45 minutos trancaram o mundo real lá fora, bem, bem longe.
nota final: como podem perceber pelo vídeo, o que se ouvia mais era o burburinho... é um eterno problema, eu sei, mas não me resigno. as conversas de café, o convívio em voz alta durante um concerto aborrecem-me, já sabem. se é para conversar, há outros sítios. e no Cais do Sodré, há muitos...
Sem comentários: