Is Tropical. E eu gosto.
Ora bem, para hoje trago-vos os Is Tropical, uma banda com o "selo" "Kitsuné Maison", que é logo sinal de alerta para eu manter as orelhas muito atentas e não me desiludir. Isto é um facto. Facto também que eu não sabia de nada disto quando os descobri (achei que o nome do album era simplesmente genial e achei que o devia ouvir), ora pois claro, portanto é caso para voltar a dizer que eles são mesmo muito bons.
Os Is Tropical são de Londres, o que, eu confesso, também ajuda a que tenham entrado no meu ouvido de forma fácil (defeito de fabrico, está mais que visto.). O trio é composto por Simon Milner, Gary Barber e Dominic Apa e foi produzido neste I'm Leaving por Luke Smith, o produtor dos Foals e dos Depeche Mode, por exemplo. E isso, quer se queira quer não, nota-se, não vou mentir.
Quando começa a tocar "Lovers Cave" dou por mim perante uma musica com características que me recordam logo os Foals, com muitos sintetizadores (muito bons!), com uma bateria muito bem tocada, mas acima de tudo com uma coisa que depois se vem a verificar ser uma das características maiores dos Is Tropical, um crescendo absoluto. Musicas sempre dominadas por uma belíssima voz, a de Dominic Apa creio eu, e dotadas de um grande ritmos. Se em "Lovers Cave" acontece isto num "tom" mais electrónico, em "Lilith", acontece o mesmo mas de forma mais rock, densa, com guitarras urgentes e até desgovernadas, mas altamente melodiosas e que me dá logo vontade de cantar por cima das linhas de baixo que conduzem sempre as musicas dos Is Tropical.
Os Is Tropical são de Londres, o que, eu confesso, também ajuda a que tenham entrado no meu ouvido de forma fácil (defeito de fabrico, está mais que visto.). O trio é composto por Simon Milner, Gary Barber e Dominic Apa e foi produzido neste I'm Leaving por Luke Smith, o produtor dos Foals e dos Depeche Mode, por exemplo. E isso, quer se queira quer não, nota-se, não vou mentir.
Quando começa a tocar "Lovers Cave" dou por mim perante uma musica com características que me recordam logo os Foals, com muitos sintetizadores (muito bons!), com uma bateria muito bem tocada, mas acima de tudo com uma coisa que depois se vem a verificar ser uma das características maiores dos Is Tropical, um crescendo absoluto. Musicas sempre dominadas por uma belíssima voz, a de Dominic Apa creio eu, e dotadas de um grande ritmos. Se em "Lovers Cave" acontece isto num "tom" mais electrónico, em "Lilith", acontece o mesmo mas de forma mais rock, densa, com guitarras urgentes e até desgovernadas, mas altamente melodiosas e que me dá logo vontade de cantar por cima das linhas de baixo que conduzem sempre as musicas dos Is Tropical.
Em "Leave the Party" aparece-nos uma entrada quase em estilo cinema "noir" e épica, e não consigo não achar que isto tem muitas influencias dos Klaxons e daquele fabuloso primeiro album, ou com os Metronomy (obvio que com os Foals, mas percebe-se porque...), mas estranhamente a mim lembra-me muito os Parka e algures aqui também os Smiths. Os samplers soam loucos e algo caoticos e aqui, a voz dos Is Tropical adequa-se a este caos e traz-lhe serenidade, como se funcionasse como um "anti-caos" musical, ao contrario do que acontecia com as vozes de todas as bandas que me soam como referencia deste instrumental.
"Sun Sun" é uma musica que parece com um registo muito diferente das anteriores, num registo mais indie, mais repetitivo, quase infantil, feliz e colorido. "Happy songs and sing-alongs" como podemos encontrar também em "All Night", musicas claramente mais descomprometidas (não confundir com descontraídas), com letras que acompanham a voz algo inquieta de Dominic Apa. Em "All Night" regressa, porém, a faceta mais electrónica dos Is Tropical, que aqui explode num refrão mais desligado, ou melhor, mais ritmado mas menos intenso, como se fosse no refrão que os problemas se resolvessem sozinhos.
Em "Yellow Teeth" aparece, de novo, a faceta mais rock da banda, com uma entrada muito dramática e slow, que abre num "grito" da bateria que domina a musica. (Lembro me aqui de achar o primeiro contra dos Is Tropical, que é uma opinião muito minha e que me define: as musicas tem 4 minutos mais coisa menos coisa, mas há algumas que podiam ter só 2 ou 3...)
Chegamos então as minhas musicas preferidas deste I'm Leaving, começando por "Toulouse", num registo mais Pop (talvez seja Synthpop...), mas denso, mais refinado e com os samplers desgovernados e inesperados que caracterizam a banda. Esta musica segue a tendência mais rock de "Yellow Teeth" ou de "All Night", mas de forma mais simples.
Em "Video" aparece a parte mais "noir", mais electrónica, mais Foals-a-like, mas de forma muito intimista, como e a musica fosse para cada um de nós e não para toda a gente ao mesmo tempo. "Video" é uma daquelas musicas que não tem nada de estático, o que também define os Is Tropical:. seja que musica for que está a tocar tudo muda, mesmo que a meio ou no fim. Não consigo não voltar a pensar nos Metronomy de uma forma muito mais sofisticada, como se aqui o electrónico pudesse ser chique.
Em "Cry" aparece de forma muito mais marcada a "urgência" de que eu tanto gosto. O pulsar meio indie, quase em modo balada de verão dos anos 80, com a voz de Dominc Apa a aparecer de forma magoada, crescendo até rebentar, e, como que fazendo parte da bateria que toca agressiva e assertiva dominando a musica.
"Dancing Anymore" lembra-me sempre "Baby, Baby, Baby" dos Make The Girl Dance, com uma letra simples e repetitiva que marca a cadencia da musica e que cria expectativas claramente correspondidas (acrescento até que superadas!!!!!). Lembro me também dos Raveonettes de forma clean e despretensiosa com a voz de Dominic Apa mais uma vez a dominar o som indie, dominado por baterias e sintetizadores (com um baixo constante) do que por guitarras eléctricas, que aparecem aqui para criar um crescendo de uma forma mais "festeira" com ritmo e cor.
Is Tropical é assim, um nome a reter, não só por tudo o que eu disse acerca deste I'm Leaving, quer pelos singles que lançaram na Kitsuné Maison ou pelo álbum anterior, mas essencialmente pelo trabalho óptimo que a banda de Londres faz e pelo que as suas musicas me fazem sentir.
"There's something dark in me, I can't live with this wounds, Grab me by me feet, And throw me into the groove." em "Dancing Anymore".
"Sun Sun" é uma musica que parece com um registo muito diferente das anteriores, num registo mais indie, mais repetitivo, quase infantil, feliz e colorido. "Happy songs and sing-alongs" como podemos encontrar também em "All Night", musicas claramente mais descomprometidas (não confundir com descontraídas), com letras que acompanham a voz algo inquieta de Dominic Apa. Em "All Night" regressa, porém, a faceta mais electrónica dos Is Tropical, que aqui explode num refrão mais desligado, ou melhor, mais ritmado mas menos intenso, como se fosse no refrão que os problemas se resolvessem sozinhos.
Em "Yellow Teeth" aparece, de novo, a faceta mais rock da banda, com uma entrada muito dramática e slow, que abre num "grito" da bateria que domina a musica. (Lembro me aqui de achar o primeiro contra dos Is Tropical, que é uma opinião muito minha e que me define: as musicas tem 4 minutos mais coisa menos coisa, mas há algumas que podiam ter só 2 ou 3...)
Chegamos então as minhas musicas preferidas deste I'm Leaving, começando por "Toulouse", num registo mais Pop (talvez seja Synthpop...), mas denso, mais refinado e com os samplers desgovernados e inesperados que caracterizam a banda. Esta musica segue a tendência mais rock de "Yellow Teeth" ou de "All Night", mas de forma mais simples.
Em "Video" aparece a parte mais "noir", mais electrónica, mais Foals-a-like, mas de forma muito intimista, como e a musica fosse para cada um de nós e não para toda a gente ao mesmo tempo. "Video" é uma daquelas musicas que não tem nada de estático, o que também define os Is Tropical:. seja que musica for que está a tocar tudo muda, mesmo que a meio ou no fim. Não consigo não voltar a pensar nos Metronomy de uma forma muito mais sofisticada, como se aqui o electrónico pudesse ser chique.
Em "Cry" aparece de forma muito mais marcada a "urgência" de que eu tanto gosto. O pulsar meio indie, quase em modo balada de verão dos anos 80, com a voz de Dominc Apa a aparecer de forma magoada, crescendo até rebentar, e, como que fazendo parte da bateria que toca agressiva e assertiva dominando a musica.
"Dancing Anymore" lembra-me sempre "Baby, Baby, Baby" dos Make The Girl Dance, com uma letra simples e repetitiva que marca a cadencia da musica e que cria expectativas claramente correspondidas (acrescento até que superadas!!!!!). Lembro me também dos Raveonettes de forma clean e despretensiosa com a voz de Dominic Apa mais uma vez a dominar o som indie, dominado por baterias e sintetizadores (com um baixo constante) do que por guitarras eléctricas, que aparecem aqui para criar um crescendo de uma forma mais "festeira" com ritmo e cor.
Is Tropical é assim, um nome a reter, não só por tudo o que eu disse acerca deste I'm Leaving, quer pelos singles que lançaram na Kitsuné Maison ou pelo álbum anterior, mas essencialmente pelo trabalho óptimo que a banda de Londres faz e pelo que as suas musicas me fazem sentir.
"There's something dark in me, I can't live with this wounds, Grab me by me feet, And throw me into the groove." em "Dancing Anymore".
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