Ao vivo: Dead Combo no Coliseu dos Recreios
O Coliseu dos Recreios é a sala mítica de Lisboa. E para nós, é também uma sala onde a magia acontece. Cenário perfeito para o concerto dos Dead Combo e o seu mais recente disco, “A Bunch Of Meninos”. Mesmo que tenha acontecido nos bastidores. Confusos? Eu explico: o palco do Coliseu foi também plateia para não mais de 500 pessoas.
E não há palavras para descrever a experiência. Ou se calhar há, mas nenhuma é suficientemente forte.
Momentos de luxo, os que se viveram na primeira sexta-feira de Primavera.
É incrível como dois músicos "apenas" podem encher uma sala. É arrepiante ouvi-los tocar os seus instrumentos de eleição – Tó Trips com a sua guitarra eléctrica, Pedro Gonçalves com tudo o resto: a viola de fado, o contra-baixo, o piano, a melódica - eles são exímios na execução e sobretudo na interpretação. Tó Trips é mais explosivo. É impressionante vê-lo “balançar” ao som da guitarra. Em contraste com a postura de Pedro Gonçalves, mais “sossegado”, mais calmo. Quem não os conhece, poderia achar que é um mero executante. Muito pelo contrário. É de poucas palavras, estava visivelmente comovido, e o público respondeu com aplausos efusivos. E de repente, foi como se se tivesse libertado.
Num alinhamento intenso, emocionante e por vezes arrebatador, as canções novas entralaçaram-se com as mais antigas. "Povo Que Cais Descalço", "Cachupa Man", "Lusitana", "Zoe Llorando" e "Welcome Simone" foram alguns dos (muitos) momentos altos de um concerto irrepreensível. Mas foi quando se ouviram "Esse Olhar Que Era Só Teu" (tão, tão bonita,) "Eléctrica Cadente" (já velhinha mas ainda apaixonante,) "A Bunch of Meninos" (mais recente mas já tão viciante,) e "Lisboa Mulata" - que eu adoro - no encore que o público mais vibrou. (e a palavra chave é mesmo "mais", porque não houve um único momento de apatia por parte de quem assistia ao concerto, correspondendo à energia e às emoções que emanavam dos músicos. E isso é de facto espantoso).
Momentos de luxo, os que se viveram na primeira sexta-feira de Primavera.
É incrível como dois músicos "apenas" podem encher uma sala. É arrepiante ouvi-los tocar os seus instrumentos de eleição – Tó Trips com a sua guitarra eléctrica, Pedro Gonçalves com tudo o resto: a viola de fado, o contra-baixo, o piano, a melódica - eles são exímios na execução e sobretudo na interpretação. Tó Trips é mais explosivo. É impressionante vê-lo “balançar” ao som da guitarra. Em contraste com a postura de Pedro Gonçalves, mais “sossegado”, mais calmo. Quem não os conhece, poderia achar que é um mero executante. Muito pelo contrário. É de poucas palavras, estava visivelmente comovido, e o público respondeu com aplausos efusivos. E de repente, foi como se se tivesse libertado.
Num alinhamento intenso, emocionante e por vezes arrebatador, as canções novas entralaçaram-se com as mais antigas. "Povo Que Cais Descalço", "Cachupa Man", "Lusitana", "Zoe Llorando" e "Welcome Simone" foram alguns dos (muitos) momentos altos de um concerto irrepreensível. Mas foi quando se ouviram "Esse Olhar Que Era Só Teu" (tão, tão bonita,) "Eléctrica Cadente" (já velhinha mas ainda apaixonante,) "A Bunch of Meninos" (mais recente mas já tão viciante,) e "Lisboa Mulata" - que eu adoro - no encore que o público mais vibrou. (e a palavra chave é mesmo "mais", porque não houve um único momento de apatia por parte de quem assistia ao concerto, correspondendo à energia e às emoções que emanavam dos músicos. E isso é de facto espantoso).
A plateia aplaudiu de pé.
Os músicos responderam com sorrisos sinceros e lágrimas sentidas.
Lá mais para Dezembro, quando se apresentarem de novo no Coliseu dos Recreios e quando o palco for “apenas” isso, espero que o momento se repita.
E que seja, no mínimo, emocionante.
nota final: os Dead Combo actuam no Coliseu dos Recreios no dia 4 de Dezembro, e no Rivoli no dia 12. Os bilhetes já estão à venda, e são concertos a não perder! ;)
Os músicos responderam com sorrisos sinceros e lágrimas sentidas.
Lá mais para Dezembro, quando se apresentarem de novo no Coliseu dos Recreios e quando o palco for “apenas” isso, espero que o momento se repita.
E que seja, no mínimo, emocionante.
nota final: os Dead Combo actuam no Coliseu dos Recreios no dia 4 de Dezembro, e no Rivoli no dia 12. Os bilhetes já estão à venda, e são concertos a não perder! ;)
Nota para os paparazzi presentes: please don't. Estão a assistir a uma experiência ao vivo, que quando reparamos já acabou, e na verdade estiveram metade do tempo a ver uma versão miniatura e de menor resolução que a dos vossos olhos. No mínimo, apaguem os flashes. Qualquer dia ainda cegam um músico :p
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