Festivais: a temporada da equipa Phonograph Me


«Olá, eu sou a Concertina e sou viciada em música. E em concertos. E em concertos em festivais.» 

Felizmente, a Chavininha também. (não que gostemos das mesmas coisas, mas a malta cá se entende...) E isto é uma chatice porque temos de estar sempre muito atentas às confirmações nacionais - e não só - para estarmos onde realmente nos interessa.

Os últimos anúncios para os festivais de verão fizeram-me ver que, à excepção do Sudoeste que não nos enche as medidas - a Chavininha diz que "não gostamos" - vamos picar o ponto praticamente em todos os outros. Por uma questão de overbooking, o Marés Vivas vai voltar a ficar de fora - ninguém lhes pediu para que as datas fossem as mesmas do Super Bock Super Rock... (Temos pena. Que o Marés com o espírito certo é uma excelente alternativa).

Vai ser mais um ano em cheio para a gerência e para os «concertinos» como nós. 

Quase, quase aí, está o 'Belém Art Fest' que me despertou curiosidade porque os concertos vão acontecer em quatro museus de Lisboa. Há Minta & The Brook Trout, Rita Redshoes, Thomas Anahory e Walter Benjamin, mas o que mais me interessa é o do Noiserv - por mais estranho que pareça, ainda não o apanhei em sala, não tem sido assim tão simples apanhá-lo por Lisboa...

E depois dos "Dias da Música 2014" no primeiro fim-de-semana de Maio, começa a season festivaleira. Em grande. Pelo menos assim o esperamos. Diz que vamos marcar presença no Rock in Rio no último dia e, por muito que me custe não assistir ao concerto dos Arcade Fire, pronto, vá, até dos Rolling Stones e do Robbie Williams, in the end é tudo uma questão de prioridades. E neste caso, a prioridade chama-se Justin Timberlake. E Niles Rodgers e os seus Chic. E Underground Sound of Lisbon, pois claro. Que nós somos gente que cresceu nos anos 90. (Cada uma puxa para o seu lado, se eu até acho piada ao Justin, morria se não visse o Nile, e vice-versa.)

Poucos artistas pop me causam entusiasmo. E se alguns são guilty pleasures, o Justin é tudo menos isso. é um pleasure assumido. Expectativas elevadas para o concerto de dia 1 de Junho no RiR. (cá está, eu sempre sonhei em ver o Nile Rodgers, muito antes dos Daft Punk e do Pharell o trazerem de volta... E eu acho que vai ser imperdível.)

Dias depois, a muito aguardada experiência no Porto - assentamos arraiais no Optimus Primavera Sound. Haim, Jagwar Ma, Rodrigo Amarante (porque na Blogothèque soou engraçado) e, vá, o Kendrick Lamar por um bocadinho a ver se cola... Sky Ferreira, Warpaint (oh não, outra vez?!?), Pixies - sim, quero mesmo que toquem "Here Comes Your Man" :) E no último dia, St Vincent, The National, YCWCB, Dum Dum Girls, !!! - vai ser de loucos!!! (E a Concertina ainda não veio, portanto não pode falar na relva, nos palcos, nas comidinhas, no frio, e nessas coisas todas... E ainda não acertámos a agenda, porque vão haver algumas divergências que vamos ter que solucionar. As usual...)

Em Julho, é tempo de Optimus Alive e mais uma vez, o luxo: Arctic Monkeys (conformem-se, somos fãs e não os poderíamos perder), Imagine Dragons - só por causa da "Radioactive"... The Lumineers - o momento "coros afinadinhos e braços no ar" (not so much. Que eu não sou nada fã destas coisas.), Ben Howard (até qu'enfim!!!), Chromeo - (let's get funky!). Nos dias seguintes, The Black Keys, Buraka Som Sistema, Bastille, PAUS, Chet Faker, Unknown Mortal Orchestra (espero só que seja mais interessante desta vez) e Nicolas Jaar (porque o Daniel gosta muito e nós queremos contar-lhe como foi). 

So far, so good

Mas a passada sexta-feira baralhou-nos o calendário, porque até queríamos dar um pulinho ao Marés pelo menos no dia 19 - o dia dos Portishead. Mas não vai ser possível, porque a organização do SBSR trocou-nos as voltas e vamos ter de ir ver os Kills. E já agora, os Foals. E os Kasabian. Ainda que gostasse muito de ver o Woodkid - não podem mudá-lo de dia sff? - e os Massive Attack, com quem eu cresci e que tão boa companhia me fizeram... (imposição da Chavininha. Se Alisson Mosshart vem a Portugal, pois que temos que lá estar. Porque é assim que funciona. Há coisas que não se perdem nem por nada, e só há uma coisa que eu gostava mais de ver do que os Kills pela 5ª vez e que nunca cá veio (e que por este andar também não me parece que venha...), portanto, Meco, here we go again.) 

A nossa época festivaleira deverá terminar da melhor forma, em Paredes de Coura. Sim, é desta que regresso ao que foi o meu primeiro festival de verão. E o motivo chama-se James Blake. E não preciso dizer mais nada, a não ser que o concerto acontece no dia 23 de Agosto. e que não vou ver os Chvrches e os Franz Ferdinand. Mas - e há sempre um mas - diz que é possível vermos também os Black Lips e os Cut Copy. E tudo o resto que for anunciado e valer a pena. (Claro que Paredes de Coura é O melhor festival do mundo, por tudo e mais alguma coisa. E enquanto a Concertina vai ver o James, eu espero ver mais um belíssimo concerto dos Black Lips. Que a ver pelo que é costume, em Paredes de Coura vai ser ainda melhor do que é habitual.)

E para já, é isto.

(E só de pensar nas idas e vindas, nas malas, nas viagens, nas roadtrips, nas risotas e nos contratempos que são normais nestas coisas... Acreditem ou não, vai ser um verão extremamente animado. E em modo Phonograph Me.)

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