E amanhã na d'Bandada da Optimus temos... OS PONTOS NEGROS!!!!!!! :D
Sobre Os Pontos Negros não tenho nada de novo a dizer, assumo.
Pelo menos nada que já ninguém não tenha dito, ou pensado. Pelo menos eu.
Fica me desde o inicio, desde há uns anos, a ideia das guitarras. E da bateria. E da voz. E do sotaque. (Sim gosto do sotaque. E de sotaques. São cenas, ponto.)
Os Pontos Negros são "aquela" banda. Que se não cantasse em português podia ser de outro sítio qualquer do mundo. Isto é mesmo assim. Podia imaginar Os Pontos Negros a tocar em Nova Iorque, ou em Roma e a ter exactamente a mesma opinião. E a conquista que me fizeram já vem do início.
E voltou a acontecer no "Pequeno Almoço Intercontinental", com direito a uma belíssima chávena amarela na capa (oh, como eu gostei da capa!!!!!) e uma série de músicas excelentemente escritas e cantadas. Muito, mas mesmo muito ao estilo internacional, muito mas mesmo muito bom. E que me acompanharam em tempos bons e menos bons, de amores e desamores, e coisas que tal.
Em "Soba Lobi", Os Pontos Negros foram a Abbey Road, literalmente. Aquele estúdio. Sim. E a mim já não precisavam de me provar nada. Mesmo que não tivessem ido. Ponto. Gosto das histórias das músicas. Não são óbvias, e isso é bom. É sempre melhor ouvir uma música que nos deixe a pensar. Acho eu. Até porque das outras depois uma pessoa não se lembra. Aqui temos a história de um "eu", ou de todos os que podemos ter. (quem disse que somos 1 só pessoa e não podemos ser mais?). Pode ser a historia e a tua, mas pode ser só a minha. Ou não. E se formos bem a ver, pode ser a historia de ninguém ou de toda 1 juventude do nosso país (e aqui não pode ser doutro, canta se d'o português). Em "eu+eu= ninguem", por exemplo, fala se de muitas coisas comuns, da magia de não ser imortal. E eu gosto. "é o medo de seres mortal". E as vezes não temos bem a noção disso. Esta forma não-pragmática de cantar historias prende me. Porque a minha historia não é a tua. Ponto. Até porque, em "Tudo Floresce" ou em "Senna", não podemos ter alguma duvida de estarmos perante uma muito boa banda de Rock. Com tudo a que temos direito. E a forma fácil como, de repente, "as coisas são assim e ponto" presente em qualquer letra deste álbum, ou dos outros, deixa nos a pensar. E eu gosto. E não mudo de musica. E não mudo de álbum. E nem ponho no shuffle.
Guitarras clean. Bateria clean. Teclas clean. Voz clean. Sotaque clean. Bom rock n' roll como ele tem que ser. Ponto. Para amanhã, no jardim da Cordoaria, espero isto, e todas as outras coisas e cores que Os Pontos Negros nos trazem quando tocam. Palavras, teclas, guitarras, bateria, voz e claro, o sotaque. Continuo a ter a mesma ideia que tive no dia em que os ouvi pela primeira vez: "se estes tipos fossem ingleses eram "primos" dos Arctic Monkeys". O que na minha escala de "bom" é ser muito bom. Ponto.
Pelo menos nada que já ninguém não tenha dito, ou pensado. Pelo menos eu.
Fica me desde o inicio, desde há uns anos, a ideia das guitarras. E da bateria. E da voz. E do sotaque. (Sim gosto do sotaque. E de sotaques. São cenas, ponto.)
Os Pontos Negros são "aquela" banda. Que se não cantasse em português podia ser de outro sítio qualquer do mundo. Isto é mesmo assim. Podia imaginar Os Pontos Negros a tocar em Nova Iorque, ou em Roma e a ter exactamente a mesma opinião. E a conquista que me fizeram já vem do início.
E voltou a acontecer no "Pequeno Almoço Intercontinental", com direito a uma belíssima chávena amarela na capa (oh, como eu gostei da capa!!!!!) e uma série de músicas excelentemente escritas e cantadas. Muito, mas mesmo muito ao estilo internacional, muito mas mesmo muito bom. E que me acompanharam em tempos bons e menos bons, de amores e desamores, e coisas que tal.
Em "Soba Lobi", Os Pontos Negros foram a Abbey Road, literalmente. Aquele estúdio. Sim. E a mim já não precisavam de me provar nada. Mesmo que não tivessem ido. Ponto. Gosto das histórias das músicas. Não são óbvias, e isso é bom. É sempre melhor ouvir uma música que nos deixe a pensar. Acho eu. Até porque das outras depois uma pessoa não se lembra. Aqui temos a história de um "eu", ou de todos os que podemos ter. (quem disse que somos 1 só pessoa e não podemos ser mais?). Pode ser a historia e a tua, mas pode ser só a minha. Ou não. E se formos bem a ver, pode ser a historia de ninguém ou de toda 1 juventude do nosso país (e aqui não pode ser doutro, canta se d'o português). Em "eu+eu= ninguem", por exemplo, fala se de muitas coisas comuns, da magia de não ser imortal. E eu gosto. "é o medo de seres mortal". E as vezes não temos bem a noção disso. Esta forma não-pragmática de cantar historias prende me. Porque a minha historia não é a tua. Ponto. Até porque, em "Tudo Floresce" ou em "Senna", não podemos ter alguma duvida de estarmos perante uma muito boa banda de Rock. Com tudo a que temos direito. E a forma fácil como, de repente, "as coisas são assim e ponto" presente em qualquer letra deste álbum, ou dos outros, deixa nos a pensar. E eu gosto. E não mudo de musica. E não mudo de álbum. E nem ponho no shuffle.
Guitarras clean. Bateria clean. Teclas clean. Voz clean. Sotaque clean. Bom rock n' roll como ele tem que ser. Ponto. Para amanhã, no jardim da Cordoaria, espero isto, e todas as outras coisas e cores que Os Pontos Negros nos trazem quando tocam. Palavras, teclas, guitarras, bateria, voz e claro, o sotaque. Continuo a ter a mesma ideia que tive no dia em que os ouvi pela primeira vez: "se estes tipos fossem ingleses eram "primos" dos Arctic Monkeys". O que na minha escala de "bom" é ser muito bom. Ponto.
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