music is my drug

Por entre concertos, festivais, «esplanadices», conversas e copos, um tema não me saiu da cabeça: music sounds better, dos The Thirst. Penso em Stardust revisitados. E bem. Um tema fresco, simpático, despretensioso, que me deixa bem disposta, pronta para a festa. E porque não para a luta do dia-a-dia?

Faz sentido. A música soa melhor quando partilhada. Com amigos. Com família. Com colegas. Com desconhecidos. Com gente que nem sempre ouve o mesmo. Mas sobretudo contigo. Que me entendes, que partilhas a mesma paixão, o mesmo entusiasmo, a mesma alegria, que tens o mesmo brilho no olhar.

(Re)Descubro que afinal não estou só e que há alguém em sintonia comigo. em união.

É assim que entendo o poder da música. Como se fizesse renascer a esperança - hoje em dia tão ténue. Dá-nos ânimo, segura-nos a mão, ajuda-nos a levantar quando caímos. Mas também exterioriza a nossa felicidade, o nosso bem-estar, a nossa paz.

E é por isso que a música está sempre presente.

Como se fosse uma droga.

Como se fosse um vício.

Como se o meu equilíbrio dependesse disso.

(E será que não depende?)