O Beat dos Django Django
Desengane-se quem pensar que eu começo pelos meus preferidos. Que não começo. Da minha parte da lista dos Mercury Awards (sim, que as meninas são organizadinhas e dividiram as coisas a meio... E sempre que achámos que as coisas eram boas resolvemos falar sobre elas. E trocar ideias sobre o assunto.)
Não que eu não goste dos Django Django. Que gosto. E muito.
São uma daquelas bandas que eu acho necessárias para o futuro da música em si. Porque experimentam. E porque não têm medo de o fazer.
O álbum "Django Django" leva-nos numa viagem. Sim, numa viagem (que cliché!!!!!), mas numa viagem que podemos ouvir em shuffle sem achar que estamos sempre a ouvir um mesmo registo, ou seja, sabemos que estamos a ouvir os Django Django, mas não nos cansamos, não ficamos aborrecidos porque eles não desenvolvem... Que conseguem uma harmonia única, em variadíssimos registos, desde o mais melódico a um com muito mais andamento, com o uso incessante da caixa de beat, das guitarras acústicas, e das harmonias vocais (um tanto ao jeito de Simon & Garfunkel, ou os seus descendentes directos os Kings of Convenience).
Não que eu não goste dos Django Django. Que gosto. E muito.
São uma daquelas bandas que eu acho necessárias para o futuro da música em si. Porque experimentam. E porque não têm medo de o fazer.
O álbum "Django Django" leva-nos numa viagem. Sim, numa viagem (que cliché!!!!!), mas numa viagem que podemos ouvir em shuffle sem achar que estamos sempre a ouvir um mesmo registo, ou seja, sabemos que estamos a ouvir os Django Django, mas não nos cansamos, não ficamos aborrecidos porque eles não desenvolvem... Que conseguem uma harmonia única, em variadíssimos registos, desde o mais melódico a um com muito mais andamento, com o uso incessante da caixa de beat, das guitarras acústicas, e das harmonias vocais (um tanto ao jeito de Simon & Garfunkel, ou os seus descendentes directos os Kings of Convenience).
Podemos, sem grandes dificuldades, ao longo de todo o álbum reparar no uso da caixa de beat, marcando o ritmo sempre e em cada música, mas estando sempre lá. Como se os Django Django dependessem dela para desenvolver as suas viagens musicais. Sempre com toques de electrónica, mais ou menos presentes. Por mais que possamos encontrar varias abordagens mais rock.
Em "Zum Zum" ou em "Skies Over Cairo" os Django Django desenvolvem músicas unicamente instrumentais, ainda que "Zum Zum" seja mais electrónica (poderei até dizer que me lembra aqueles joguinhos de PC?) e "Skies over Cairo" nos leve numa viagem ao próprio do Egipto, dentro das pirâmides, e se calhar numa onda mais realista em relação ao próprio nome da musica...
Destaco "Waveforms" pelo uso de ritmos mais afro, e "Storm" com uma percussão inacreditavelmente boa. Assim mesmo como eu gosto.
Destaco também a linha de baixo de "Wor" e a maravilhosa "Default", que parece o resultado de tudo o que eu gosto nos Django Django, temos o beat, temos o ritmo, temos as vozes, temos as guitarras, temos o baixo... Senhoras e Senhores, temos os Django Django.
"The Horizon is the place that you've always dreamed", in "Storm", by Django Django.
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