Ao vivo: Foals (e Everything Everything) no Coliseu dos Recreios
Um dos concertos mais aguardados do ano pela gerência teve finalmente lugar ontem, no Coliseu dos Recreios (IUPYYYYYYY!!!!!!), uma das salas mais míticas da cidade de Lisboa - se não mesmo a mais mítica.
Uma das coisas que eu, Chavininha, gosto mais no Coliseu de Lisboa, é da energia que se vive lá, seja em que concerto for, e que ontem, mais uma vez, se voltou a fazer sentir.
Uma das coisas que eu, Chavininha, gosto mais no Coliseu de Lisboa, é da energia que se vive lá, seja em que concerto for, e que ontem, mais uma vez, se voltou a fazer sentir.
Antes dos Foals, o (pouco) público que se juntou, recebeu com entusiasmo os Everything Everything, que foram um excelente aquecimento. "Kemosabe", "Cough Cough" e "Don't Try" foram - de longe - os temas que mais mexeram com a plateia, e o concerto, ainda que curto, confirmou o que nós (não) esperávamos: a voz do vocalista é de facto impressionante ao vivo. (True Story.)
Pouco depois das 22h, perante uma plateia bem composta, os Foals foram-se colocando em palco ao som de "Prelude", tema arrebatador que também abre "Holy Fire", o mais recente da banda. E desde logo, o público português mostrou a sua raça e deu o mote para o resto da noite: gente a dançar, palmas, berros e assobios (que não deixaram a banda indiferente).
A primeira explosão do público aconteceu com "My Number" (depois de "Total Life Forever" e de uma muito bem recebida "Olympic Airways"), pondo toda a gente aos saltos, a cantar entusiástica e intensamente. "Blue Blood" afinou coros, "Providence" deu espaço às teclas; e se "Late Night" e "Milk & Black Spiders" acalmaram o ritmo sem baixar a intensidade, "Spanish Sahara" levou-nos ao momento maior de sintonia entre público e banda, com as palmas a acompanhar de forma quase perfeita a melodia. Antes de uma "Red Socks Pugie" totalmente enérgica, que anunciou o fim da primeira parte.
Público rendido, à espera de mais. E os Foals não desiludiram. "Inhaler" foi uma descarga de adrenalina brutal e "Two Steps, Twice", completamente alucinante, acompanhada por um efeito fabuloso de luzes reflectidas na bola de espelhos colocada no tecto do Coliseu, que se manteve mesmo depois da despedida...
Soube a pouco este concerto. Queríamos mais - sobretudo porque para nós faltaram temas importantes no alinhamento, como por exemplo "Bad Habit". Mas saímos de lá de sorriso estampado no rosto.
E o que posso eu aqui acrescentar? Que para mim, Foals era o "concerto mais esperado dos últimos anos" e que me soube muito bem ter lá estado. Ainda que sem Balloons e sem Bad Habit, mas com a magia que "Yannis e sus muchachos" espalharam (menção honrosa para o rapaz da bateria, que tem um "efeito bolha de actimel" maravilhoso, parece que nunca é nada com ele, executando na perfeição tudo o que lhe é pedido...). De dizer também que o som não estava perfeito, ao contrário do que aconteceu com a primeira parte. Também posso dizer que ouvir, finalmente, Two Steps Twice foi mágico. E acrescento ainda que queremos os Foals cá, ASAP. Até porque sorrir faz bem à alma.
E o que posso eu aqui acrescentar? Que para mim, Foals era o "concerto mais esperado dos últimos anos" e que me soube muito bem ter lá estado. Ainda que sem Balloons e sem Bad Habit, mas com a magia que "Yannis e sus muchachos" espalharam (menção honrosa para o rapaz da bateria, que tem um "efeito bolha de actimel" maravilhoso, parece que nunca é nada com ele, executando na perfeição tudo o que lhe é pedido...). De dizer também que o som não estava perfeito, ao contrário do que aconteceu com a primeira parte. Também posso dizer que ouvir, finalmente, Two Steps Twice foi mágico. E acrescento ainda que queremos os Foals cá, ASAP. Até porque sorrir faz bem à alma.
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