Brit Awards 2014: and the winner was...
Ontem, a noite foi de Brit Awards. E, para felicidade da gerência, os Arctic Monkeys saíram vencedores, arrecadando os prémios para Melhor Grupo Britânico e Melhor Álbum, com "AM". (Sim, diz que os One Direction também somaram dois, o Global Success Award (outra coisa não se podia esperar porque, de facto, se analisarmos a coisa a frio eles são "o" sucesso global de vendas no que diz respeito à industria britânica...) e o prémio para Melhor Vídeo, votado pelo público via twitter... (que também não é surpresa dado que quem vota... ora bem... quem vota são as meninas. hahahahahahaha).
No que aos restantes galardões diz respeito, as nossas previsões / escolhas não foram assim tão ao lado. Ora vejamos:
Melhor Artista Feminina Britânica: Ellie Goulding (devia ter sido a Birdy)
Melhor Artista Masculino Internacional: Bruno Mars (posso cantar a música do Pharrell e dizer que estou «Happy»?... Ele agradeceu ao Ronson e tudo! Foi o segundo momento Chavininha dos Brits. O primeiro já se falou nele logo na primeira frase.)
Revelação Britânica do Ano: Bastille (não sabemos bem porquê, até porque tanto eu como a chavininha temos a sensação que já os conhecemos desde há muito...)
Melhor Single Britânico: «Waiting All Night», Rudimental feat. Ella Eyre
Melhor Grupo Internacional: Daft Punk (ora bem, os franceses não querem nada com eles, mas os britânicos é que sabem.)
Melhor Artista Masculino Britânico: David Bowie (pois claro.)
Melhor Artista Feminina internacional: Lorde (é sabido que não entendemos o hype. mas também era esperado)
Já anunciados anteriormente, Sam Smith levou para casa o Critics' Choice Award, e Paul Epworth o de Produtor do Ano.
Mas como nestas coisas dos prémios, o que interessa mesmo são as actuações ao vivo - e as improváveis colaborações - a noite de ontem não foi excepção. Os Arctic Monkeys abriram a cerimónia de foram irrepreensível, com "R U Mine" (que mais uma vez faz com que eu ache que é um golpe de génio ter um Alex Turner à frente de uma banda genial... ou que pronto, não digo nada que sempre é mais seguro...).
Bruno Mars foi fabuloso com o seu "entourage" na interpretação de "Treasure" (posso citar os The Hives? Posso? Posso?... Tá bem então, "I hate to say I told you so... " hahahahahahahahaha).
Bruno Mars foi fabuloso com o seu "entourage" na interpretação de "Treasure" (posso citar os The Hives? Posso? Posso?... Tá bem então, "I hate to say I told you so... " hahahahahahahahaha).
Beyoncé foi uma das surpresas da noite, com uma voz de arrepiar qualquer um. (e tudo o resto, que a senhora está cada vez melhor.) Os Disclosure apresentaram-se em palco com Lorde - que cantou menos mal do que nos Grammys (graças a Deus.) - e com os Aluna George. (P.s. a Concertina esqueceu-se de falar na "maluca" da Katy Perry, que apareceu vestida de Cleópatra e em Ellie Goulding, que deixa muito a desejar com o seu fraco poder vocal...) (...é que foi tão bom, tão bom que não quis falar sobre o assunto... ahahahahahah).
Os Bastille juntaram-se aos Rudimental para um dos momentos da noite para uma interpretação brutal de "Pompeii" e de "Waiting All Night" que até deu direito a mashup!
E a festa terminou com o grande Pharrell Williams e o mestre Niles Rodgers, que mais uma vez nos mostraram o quão simples que é fazer boa música. Mas eu sou suspeita que eu adoro o Nile, assim tanto quanto a Concertina adora o Pharrell.
E a festa terminou com o grande Pharrell Williams e o mestre Niles Rodgers, que mais uma vez nos mostraram o quão simples que é fazer boa música. Mas eu sou suspeita que eu adoro o Nile, assim tanto quanto a Concertina adora o Pharrell.
Ora bem, cabe me a mim fazer o encerramento deste post, e como eu já disse, estas coisas dos Brits a mim, mais do que tudo o resto puxam-me para os pormenores... Não, não vou falar nos vestidos e nos chapéus e nessas coisas, que podia... vou só dizer uma coisa e fazer uma citação. Assim rapidinho. Primeiro dizer que Brit Awards não serão nunca Brit Awards sem a quantidade absurda de copos e garrafas vazias que estão em cima de todas as mesas (e sem Mr. Zane Lowe na primeira fila...) e vou transcrever o maravilhoso discurso de Alex Turner - sim, o dos Arctic Monkeys quando recebeu o prémio para melhor álbum do ano (e que me deu uma trabalheira a anotar porque ele já não estava propriamente muito sóbrio...) - só para dizer que os Brits são "apenas" isto:
«... Thank you... 1,2... 1,2... here we go... Ah!... That Rock n' Roll hey?... That Rock n' Roll... it just won't go away... ... It might hibernate from time to time, and sink into the swamp... ... I think the cyclical nature of the universe in which it exists demands and endears to some of its rules... ... but it's always in there, just around the corner, ready to make its way back, through the sludge, and smash through the glass ceiling...... looking better than ever... Yeah, that rock n' roll... it seems like it's fading away sometimes but it will never die... and there's nothing you can do about it.
Thank you very f... much for this, I do trully appreciate it, don't take that the wrong way... And yeah... invoice me for the microphone if you need to.» (e deixa cair magistralmente o microfone com ar de desprezo. Não acreditam? Vejam ali em baixo então...)
E eu só tenho mais isto a acrescentar: foi o melhor discurso de aceitação de um prémio que vi até hoje. E se têm dúvidas, leiam outra vez, ou carreguem no play.
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