Play & Repeat: "Vestiges", Moon Under Water
Começamos o dia com Moon Under Water, projecto do músico britânico Michael Bloss, e o novo single "Vestiges".
Confesso que não me convenceu logo.
Quando ouvi o tema pela primeira vez, achei que a performance vocal não era poderosa o suficiente. Mas como fiquei colada na complexidade da melodia, fiz questão de ouvir tudo outra vez. E ao escutar a canção sem filtros, prestando atenção à forma como está construída e se desenvolve, as dúvidas iniciais desfizeram-se.
O instrumental é, para mim, assumidamente poderoso e apaixonante, onde não faltam os tradicionais baixo e bateria, as guitarras, e um piano. Mas encontro também os strings, claro, as teclas, e consta que há até um acordeão. E estes elementos parecem revelar-se "apenas" quando ouvimos a canção repetidamente, como se "Vestiges" pudesse ganhar novas cores, novas peças com o passar do tempo. No entanto, uma dessas peças é constante. Falo da voz suave e calma de Bloss, que, aos meus ouvidos, surge (e bem) como uma contraposição no meio da parafernália melódica.
"Vestiges" é intensa e luminosa, com subtilezas instrumentais que me cativam e que despertam os meus sentidos. E é uma canção para ouvir a qualquer momento do dia, com o volume bem alto, para que possamos sentir a sua energia.
Confesso que não me convenceu logo.
Quando ouvi o tema pela primeira vez, achei que a performance vocal não era poderosa o suficiente. Mas como fiquei colada na complexidade da melodia, fiz questão de ouvir tudo outra vez. E ao escutar a canção sem filtros, prestando atenção à forma como está construída e se desenvolve, as dúvidas iniciais desfizeram-se.
O instrumental é, para mim, assumidamente poderoso e apaixonante, onde não faltam os tradicionais baixo e bateria, as guitarras, e um piano. Mas encontro também os strings, claro, as teclas, e consta que há até um acordeão. E estes elementos parecem revelar-se "apenas" quando ouvimos a canção repetidamente, como se "Vestiges" pudesse ganhar novas cores, novas peças com o passar do tempo. No entanto, uma dessas peças é constante. Falo da voz suave e calma de Bloss, que, aos meus ouvidos, surge (e bem) como uma contraposição no meio da parafernália melódica.
"Vestiges" é intensa e luminosa, com subtilezas instrumentais que me cativam e que despertam os meus sentidos. E é uma canção para ouvir a qualquer momento do dia, com o volume bem alto, para que possamos sentir a sua energia.
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