As Histórias de Eugene McGuiness
Como se sabe, eu defendo sempre que há alguma coisa nos britanicos que faz com que eles sejam os melhores "tocadores" de rock. Deve ser heranla genetica dos tempos dos Beatles e dos Rolling Stones. Ou de outra coisa qualquer, não interessa aqui para o caso. O que interessa aqui é que a tocar, eles são os melhores, os que fazem um som mais "limpinho" e sem aparatos. Conseguimos, ao ouvir uma banda britanica, perceber todos os instrumentos. E assim é que eu gosto. De perceber as linhas de baixo, a bateria, e as guitarras, sem ruidos a disfarçar. Não podia deixar de dizer isto, até porque Eugene McGuiness é britanico (o "Mc" qualquer coisa também não enganaria ninguem.) e como tal a sua musica tem isto tudo que eu acabei de dizer. Isto tudo e mais.
Há alguma coisa em Eugene McGuiness e neste seu The Invitation to the Voyage que nos faz mesmo fazer uma viagem, mas uma viagem musical, cheia de influencias reconheciveis de varias bandas, uma viagem a varias cidades, e a varios estilos... onde podemos até, se a nossa imaginação permitir, achar que estamos em algumas cenas de alguns filmes. Se em "Harlequinade" ou em "Shotgun" nos podemos imaginar num filme de James Bond, em "Lion" achamos que podemos estar num concerto dos Supergrass, ou em "Joshua" podemos mesmo achar que estamos numa musica dos Beatles.
Inegaveis são também as influencias dos anos 80, especialmente dos Duran Duran (em "Harlequinade" e em "Japanese Cars" por exemplo), e, pasmem-se, dos Arcade Fire, com a utilização de pianos e cordas em sitios onde achariamos improvavel, ainda que de uma forma muito mais electronica, criando aquela teatralidade a que só os Arcade Fire nos habituaram nos primeiros albuns e que está tão marcada em "Concrete Moon".
The Invitation to the Voyage tem o que poucos albuns tem, para mim, ultimamente: o fazer com que eu o queira ouvir do inicio ao fim.
"...I don't believe in magic, but I do believe in you..." em Thunderbolt.
Há alguma coisa em Eugene McGuiness e neste seu The Invitation to the Voyage que nos faz mesmo fazer uma viagem, mas uma viagem musical, cheia de influencias reconheciveis de varias bandas, uma viagem a varias cidades, e a varios estilos... onde podemos até, se a nossa imaginação permitir, achar que estamos em algumas cenas de alguns filmes. Se em "Harlequinade" ou em "Shotgun" nos podemos imaginar num filme de James Bond, em "Lion" achamos que podemos estar num concerto dos Supergrass, ou em "Joshua" podemos mesmo achar que estamos numa musica dos Beatles.
Inegaveis são também as influencias dos anos 80, especialmente dos Duran Duran (em "Harlequinade" e em "Japanese Cars" por exemplo), e, pasmem-se, dos Arcade Fire, com a utilização de pianos e cordas em sitios onde achariamos improvavel, ainda que de uma forma muito mais electronica, criando aquela teatralidade a que só os Arcade Fire nos habituaram nos primeiros albuns e que está tão marcada em "Concrete Moon".
The Invitation to the Voyage tem o que poucos albuns tem, para mim, ultimamente: o fazer com que eu o queira ouvir do inicio ao fim.
"...I don't believe in magic, but I do believe in you..." em Thunderbolt.
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