O rock dos Band of Horses

Vamos lá ser honestos. Até há bem pouco tempo, não conhecia muito da discografia dos Band of Horses.

O primeiro contacto consciente foi no trailer de "127 Horas", momento em que fui imediatamente arrebatada pelos acordes arrepiantes de "The Funeral".


Os Band Of Horses são americanos, de Seattle, e são do Rock, seja ele folk ou indie. Como todos vocês já perceberam, tanto eu como a chavininha somos super hiper mega fãs de bandas made in UK. Não sabemos muito bem explicar porquê, mas é um facto assumido. No entanto, há excepções, e estes até são do nosso agrado.

"Mirage Rock" apresenta-se como um álbum rock, um pouco menos definido que os anteriores da banda, mais cru, menos trabalhado. Logo a abrir, "Knock Knock", com guitarras e bateria bem ao estilo americano, um ponto de partida para mais uma viagem.


Ao ouvir este álbum, transportamo-nos para um universo de estradas sem fim, no meio de planícies desertas, criadas para nos levar a atravessar um país de lés a lés.

Como se participassemos numa road trip, a banda sonora quase perfeita para nos guiar por uma Route 66 ou qualquer coisa parecida. Ritmo, baterias assertivas e guitarras sempre presentes.

Ao escutarmos os temas mais calmos, como "How to live" ou "slow cruel hands of time", quase que achamos que foram criados para os pequenos momentos de descompressão, em que paramos num café à beira da estrada para recarregar baterias.

Em "shut in tourist" sentimos alguma influência dos Arcade Fire, tal a diversidade de instrumentos musicais utilizados, e em "Heartbreak on the 101", a última canção do álbum, somos levados para um alpendre numa casa de campo, ou numa quinta, com prados verdejantes, mesmo ao jeito dos que vemos em séries de época americanas.


um momento para relaxar, ao som dos violinos, como se tivessemos finalmente chegado ao nosso destino.


Better things come to those who wait

(Band Of Horses, em "Knock Knock")

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