Curtas: a graça de Jeff Buckley
Por estes dias, ouve-se (entre outras coisas) Leonard Cohen, nomeadamente o novo disco. Mas sobre isso falarei mais tarde.
Reencontrei-me com "Hallelujah", na versão original e com a versão de Jeff Buckley - que, considero, ainda melhor que a de Cohen.
Nem de propósito.
"Grace" foi lançado há 20 anos.
Já não é a primeira vez que falo sobre o assunto. E, tal como das outras vezes, o sentimento que tenho pelo disco não mudou.
Já não é a primeira vez que falo sobre o assunto. E, tal como das outras vezes, o sentimento que tenho pelo disco não mudou.
Continuo a achar que é um dos melhores discos da década de 90, e um dos melhores de sempre da música «alternativa».
É seguramente um dos discos da minha vida.
Ouço-o com alguma frequência.
Mantêm-se a descoberta, as emoções fortes, a envolvência das letras, a violência, até.
Jeff Buckley tem o dom de nos emocionar como (quase) ninguém.
Mesmo que a maioria das canções de "Grace" não sejam da sua autoria, ele consegue torná-las suas e fazer-nos esquecer a versão original.
[Já o álbum póstumo "Sketches for my sweetheart the drunk" não me é tão querido. Mas dele faz parte uma das canções que me acompanha ainda "Everybody Here Wants You" - a voz de Buckley ainda hoje me causa arrepios, mas daqueles bons, que nos confortam a alma...]
Pode haver quem ache que todo este «alarido» à volta de "Grace" e de Jeff Buckley existe apenas devido à sua morte em 1997.
Talvez seja verdade.
Mas isso não lhe retira o mérito de ser um disco belo e comovente.
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