"Under Exit Lights", o EP viciante dos SEA GIRLS

Créditos: Parri Thomas

Acabamos o dia com os SEA GIRLS que já têm estatuto de banda residente por aqui. Depois de "Violet" e "Ready For More", a banda apresentou "Why Won't You Admit", single que acompanha o lançamento do EP "Under Exit Lights".

E é sobre o disco que falo hoje.
O EP traz 6 canções (duas das quais já mereceram o nosso destaque - ler aqui e aqui), bastante diferentes entre si, o que mostra bem a diversidade e a versatilidade da banda britânica. E mostra também que os SEA GIRLS têm um dom, o de criar canções enérgicas e cativantes com as quais é fácil nos relacionarmos e sobretudo nos identificarmos.
Passa muito pelas letras das suas canções, creio. Por muito sombrios que sejam os pensamentos que lhes dão origem, por muita ansiedade que se sinta, no fim, há sempre um tom de esperança e de optimismo. Esse sentimento é, no fundo, o que procuramos em tudo. E (n)a música não é excepção.


Mas vamos lá às (novas) canções.
Como já referi ali em cima, "Ready For More" e "Violet" foram as primeiras a sair, tal como "Closer", canção inebriante, que se entranha na pele e nos impele a ouvi-la em repeat. Sem dúvida, uma das minhas preferidas do EP.
"Why Won't You Admit", por seu lado, é electrizante e aquele refrão tem todo o potencial para ser um momento incrível ao vivo. "Timeless" é uma espécie de balada acústica, em que o primeiro plano vai para a performance de Henry Camamile, absolutamente carismática e envolvente.
"Soldier On" é o tema que encerra o EP, e é também o mais surpreendente. As guitarras continuam lá, enérgicas como sempre, mas fazem-se acompanhar por sintetizadores. E é nesta que para mim é mais notória a tal ideia de ansiedade vs optimismo: paira um ambiente sombrio, que se esfuma quando ouvimos o refrão, qual incentivo à «luta».

"Under Exit Lights" tem rodado insistentemente na minha playlist desde que saiu, tal como os singles que o antecederam. 6 canções irresistíveis que comprovam, se dúvidas houvessem, que os SEA GIRLS vieram para ficar e que são, neste momento, um dos nomes mais fortes da cena indie pop/rock actual.

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