"Black Roses", a nova canção de Marlene Oak que aquece a alma
Na noite de hoje, vamos até à Suécia conhecer a cantautora Marlene Oak e o seu mais recente single "Black Roses", que fará parte do álbum "Northern Winds" a sair em Abril. A canção é uma espécie de balada folk/rock que explora os medos de se estar apaixonado mas é, acima de tudo, uma amostra incrível do poderio vocal de Marlene, uma performance cheia de alma.
Apaixonei-me à primeira escuta.
A voz da miúda é absolutamente irresistível e torna-se ainda mais imponente em "Black Roses", que me faz viajar até tempos antigos, com o seu ambiente sonoro vintage, resultante de um arranjo e uma produção extraordinários.
O tom mais rouco (de «bagaço», até) de Marlene guia-nos por entre a melodia que começa de fininho, apenas teclas e violoncelo, e é o suficiente para me prender a atenção. Quando entram a bateria e a guitarra eléctrica, a intensidade aumenta e já só queremos saber o que vem a seguir.
E o que se segue é, para mim, o momento mais vulnerável e ao mesmo tempo mais forte da canção. Primeiro, somos surpreendidos com uma mudança de ritmo, mais lento, permitindo-nos apreciar ainda mais a maravilhosa voz de Oak. Amparada por teclas luminosas, abre-se o caminho para o crescendo final. É a comunhão plena entre instrumentos e voz, algo que me deixa sempre de coração cheio.
"Black Roses" é uma canção intemporal, que vai ganhando cada vez mais força a cada escuta. É poderosa, não só pela performance de Marlene Oak mas também pela melodia tão bem produzida. E é uma canção que aquece a alma e preenche o coração, para ouvir sempre que vos apetecer.
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