"Mercy", o nostálgico novo single dos Little Grim
Começamos esta quarta-feira ao som de "Mercy", o mais recente single dos Little Grim, quarteto alt-pop londrino. Composto por Joseph Murphy (voz e guitarra), Jeremy Barclay (guitarra e teclas), Chris Alger (baixo) e Roger Muntzer (bateria), o grupo faz música ao som da qual se pode dançar e chorar, de preferência ao mesmo tempo. "Mercy" é, para mim, o melhor exemplo, uma canção sobre a mágoa e a nostalgia que podemos sentir em relação ao passado em determinado momento da nossa vida.
A letra é algo com que facilmente nos identificamos - afinal, quem nunca teve o seu momento de crise existencial? - mas eu confesso que foi a melodia que me prendeu. Com as suas diferentes texturas e camadas, os nossos ouvidos mantêm-se atentos a tudo o que se passa para não perdermos pitada.
A linha de baixo é, para mim, o elemento que mais se destaca. É intensa e vincada, com um groove inegável, bom para nos pôr a mexer. A bateria, por seu lado, marca um ritmo perfeito para o foot tapping. As guitarras soam melodiosas e envolventes, apesar da angústia, e as teclas trazem um brilho extra a todo o ambiente. Ah, e a voz de Murphy (que em singles anteriores me soara sempre incompleta), ecoa nesta canção exactamente no tom e intenção certos.
A linha de baixo é, para mim, o elemento que mais se destaca. É intensa e vincada, com um groove inegável, bom para nos pôr a mexer. A bateria, por seu lado, marca um ritmo perfeito para o foot tapping. As guitarras soam melodiosas e envolventes, apesar da angústia, e as teclas trazem um brilho extra a todo o ambiente. Ah, e a voz de Murphy (que em singles anteriores me soara sempre incompleta), ecoa nesta canção exactamente no tom e intenção certos.
"Mercy" é uma canção agridoce e nostálgica, mas cativante e quase hipnotizante, que nos faz reflectir sobre o nosso caminho. É para ouvir balançando o corpo e deixando as emoções fluir, sempre que tivermos de nos livrar daquelas memórias que nos impedem de avançar.
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