Há nostalgia no ar em "The Gambler Song", a nova de Mazgani


Começamos a semana em casa.
Mazgani está de volta e lançou na passada sexta-feira o seu mais recente single "The Gambler Song". O disco com o mesmo nome sai no próximo dia 7 de Fevereiro e a apresentação ao vivo terá lugar no Capitólio a 4 de Março.

À semelhança de "The Sweetest Song", a primeira amostra do novo trabalho, também esta "The Gambler Song" nos traz algo diferente do que Mazgani nos apresentou em "The Poet's Death". A irreverência deu lugar à serenidade, mantém-se a intensidade melódica e lírica e encontro outra delicadeza e sofisticação em ambas as composições.


"The Gambler Song" é, nas palavras do músico, «uma canção sobre o desejo de rendição e de regresso a casa», e talvez por isso me soe tão melancólica, ou melhor, nostálgica. A voz meio áspera mas quente de Mazgani transmite toda a intensidade desse sentimento e a melodia quase cinematográfica complementa-o na perfeição.
O ritmo é lento q.b., mas a canção ganha força a cada novo acorde. E quanto mais nos deixamos envolver pelo ambiente, mais fácil é de encarnarmos o personagem e sentirmo-nos, como ele, a deambular cidade fora sem destino...
Ao minuto 3', e sem aviso, parece que a canção se agiganta, tal é a emoção nas palavras entoadas por Mazgani. Um momento final de arrepiar, sobretudo quando depositamos na letra toda a atenção do mundo.

Confesso que nem "The Sweetest Song" nem "The Gambler Song" me arrebataram como a maioria das canções de "The Poet's Death" mas a verdade é que vão crescendo a cada escuta e agora teimam em não querer sair da minha playlist
O novo disco promete.

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