Sobre "Going Nowhere", a nova dos Amongst Echoes que puxa pelo sentimento
Hoje, acabamos o dia em Newcastle-Upon-Thyne, terra dos Amongst Echoes, quinteto indie formado em 2018, que nos chegou aos ouvidos com "Going Nowhere", o novo single.
Assim que a ouvi, lembrei-me logo dos Two Door Cinema Club. Calma, não tem nada a ver, mas a introdução da canção, com a bateria alegre, de cadência curta e dinâmica remete-nos para esse universo. Talvez por isso, a canção nos soe familiar. E quando assim é, é mais fácil gostar dela.
Assim que a ouvi, lembrei-me logo dos Two Door Cinema Club. Calma, não tem nada a ver, mas a introdução da canção, com a bateria alegre, de cadência curta e dinâmica remete-nos para esse universo. Talvez por isso, a canção nos soe familiar. E quando assim é, é mais fácil gostar dela.
Foi isso que aconteceu com "Going Nowhere".
Fiquei logo de ouvidos em sentido com as guitarras enérgicas e vibrantes, e com o baixo marcado e cativante (e que tem direito a um destaque incrível e de encher o coração ao minuto 2'05''). A voz de Kegan Rowland é melodiosa, envolvente, bem colocada, uma performance effortless (ao contrário do que senti nos outros temas que ouvi dos Amongst Echoes). A letra é relacionável, retratando aquele(s) momento(s) na nossa vida em que sentimos que é mesmo melhor separarmo-nos do outro. Já todos nos deparámos com uma situação assim, certo? E talvez seja por esse motivo que nos sentimos impelidos a cantar o refrão com todo o sentimento.
Mas para mim, o melhor acontece a partir do minuto 3', talvez o ponto mais alto de "Going Nowhere", como se fosse o momento de libertação. A bateria, que entra numa cadência quase tribal e cria um pico de energia imenso, introduz e acompanha os sintetizadores. Estes, soam cintilantes e acrescentam ainda mais cor à melodia. Abraçam-nos e guiam-nos até ao fim da música, como se nos estivessem a amparar depois de finalmente cortarmos as amarras.
"Going Nowhere" é uma canção luminosa e optimista, que nos quer mostrar o lado positivo das coisas. E por isso é para ouvir a qualquer hora do dia, sempre que estejamos um pouco mais em baixo e precisarmos de uma ajuda musical para nos sentirmos melhor.
Fiquei logo de ouvidos em sentido com as guitarras enérgicas e vibrantes, e com o baixo marcado e cativante (e que tem direito a um destaque incrível e de encher o coração ao minuto 2'05''). A voz de Kegan Rowland é melodiosa, envolvente, bem colocada, uma performance effortless (ao contrário do que senti nos outros temas que ouvi dos Amongst Echoes). A letra é relacionável, retratando aquele(s) momento(s) na nossa vida em que sentimos que é mesmo melhor separarmo-nos do outro. Já todos nos deparámos com uma situação assim, certo? E talvez seja por esse motivo que nos sentimos impelidos a cantar o refrão com todo o sentimento.
Mas para mim, o melhor acontece a partir do minuto 3', talvez o ponto mais alto de "Going Nowhere", como se fosse o momento de libertação. A bateria, que entra numa cadência quase tribal e cria um pico de energia imenso, introduz e acompanha os sintetizadores. Estes, soam cintilantes e acrescentam ainda mais cor à melodia. Abraçam-nos e guiam-nos até ao fim da música, como se nos estivessem a amparar depois de finalmente cortarmos as amarras.
"Going Nowhere" é uma canção luminosa e optimista, que nos quer mostrar o lado positivo das coisas. E por isso é para ouvir a qualquer hora do dia, sempre que estejamos um pouco mais em baixo e precisarmos de uma ajuda musical para nos sentirmos melhor.
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