"Alligator", o regresso dos Of Monsters And Men


A banda islandesa está de volta, oito anos depois do lançamento do disco de estreia "My Head Is An Animal" - pelo meio houve ainda "Beneath The Skin" em 2015 que passou algo despercebido por aqui.

Na altura, e no rescaldo de "Little Talks", disse que era uma cena indie pop folk. E por isso, imaginem a minha surpresa quando ouvi pela primeira vez "Alligator".
Ainda que os primeiros segundos pudessem antever algo «mais do mesmo», a verdade é que não tem nada a ver com temas anteriores. E se assim que entra a bateria, desconfiamos que os Of Monsters and Men já não soam igual, à medida que a canção se desenvolve, ficamos com a certeza de que (pelo menos aqui) se afastaram do folk e se aproximaram do rock.


"Alligator" está recheada de guitarras arrojadas e enérgicas, criando uma melodia que cola e não descola. O refrão, que como seria de esperar, dá vontade de cantar a plenos pulmões, é momento alto, sobretudo por se fazer acompanhar de uma cadência de bateria explosiva.
Aliás, a bateria de Arnar está a soar incrível, e é elemento incontornável em toda a orquestração. E claro, a voz de Nanna está mais segura, mais aguerrida, mais determinada, o que dá ainda mais força à canção.

"Alligator" é um tema com muita cor e energia e é perfeita enquanto boost de adrenalina matinal.

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