Disco do Dia: a estreia dos Lone Wild
Voltamos hoje, na rubrica "Disco do Dia", aos Lone Wild, de quem já falámos várias vezes no estaminé, e às restantes canções do seu disco homónimo.
Foi um daqueles casos de amor à primeira escuta.
Primeiro com "Danger Cat" e "Stranger Ways", e depois com todos os outros singles ("Sequin Dress", "Devil", "Why Do I Hide") que fomos descobrindo até ao lançamento do disco - podem ler tudo aqui, aqui e aqui.
Com tanto tema «colante», ficámos a achar que os Lone Wild só conseguiam criar boas canções neste universo do indie pop-rock.
Primeiro com "Danger Cat" e "Stranger Ways", e depois com todos os outros singles ("Sequin Dress", "Devil", "Why Do I Hide") que fomos descobrindo até ao lançamento do disco - podem ler tudo aqui, aqui e aqui.
Com tanto tema «colante», ficámos a achar que os Lone Wild só conseguiam criar boas canções neste universo do indie pop-rock.
E escutando o seu disco de estreia, parece-nos que é mesmo verdade.
"Wild Child", por exemplo, é uma canção poderosa, cheia de atitude e de harmonia, que nos prende a atenção do início ao fim. "Up With The Sun" destaca-se pelos sintetizadores em comunhão perfeita com as vozes e é tão relaxante como uplifting.
Em "Spitfire", que se tornou outra das minhas favoritas, regresso à electro pop dos anos 80 com uns pózinhos de rock. O ritmo é «pulsante», muito por culpa da bateria marcada, e o baixo soa irrepreensível. Há sintetizadores coloridos e guitarras acutilantes e aquele instrumental lá para o fim, absolutamente explosivo, é um dos melhores momentos.
Em "Spitfire", que se tornou outra das minhas favoritas, regresso à electro pop dos anos 80 com uns pózinhos de rock. O ritmo é «pulsante», muito por culpa da bateria marcada, e o baixo soa irrepreensível. Há sintetizadores coloridos e guitarras acutilantes e aquele instrumental lá para o fim, absolutamente explosivo, é um dos melhores momentos.
"Seasons" é uma daquelas canções que nos vão confortando a cada escuta. Mudamos para um registo mais calmo, é romântica e envolvente q.b. e o crescendo instrumental aos 2:50 é qualquer coisa de extraordinário.
"Savages", por seu lado, tem um sentido de urgência incrível ou não estivéssemos a falar da crise dos refugiados. Há por isso uma carga política subjacente, mas quase como se fosse uma tomada de posição, um statement. «we are not savages, we are all refugees» é o que se ouve, por entre uma cadência de bateria intensa e impactante, riffs de guitarra mais agressivos, e um registo vocal mais assertivo e até revoltado. Como tem de ser.
A fechar, é o ritmo de "You Just Can't" que nos move, um tema cativante com as suas paragens certeiras e explosões instrumentais arrebatadoras, deixando-nos a suspirar por mais.
"Lone Wild", o disco, é fresco e (muito) dançável. Está recheado de canções boas e viciantes, que nos ajudam a descomprimir, a esquecer as dificuldades do dia-a-dia e a sentirmo-nos bem.
É seguramente indicado para ouvir a qualquer hora, sobretudo agora que os dias quentes estão aí, porque, para mim, é a banda sonora perfeita para celebrar a Vida.
É seguramente indicado para ouvir a qualquer hora, sobretudo agora que os dias quentes estão aí, porque, para mim, é a banda sonora perfeita para celebrar a Vida.
Por isso, façam-me um favor e ouçam este disco.
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