"Move", o maravilhoso mundo dos beats de Jodie Nicholson


Às vezes, no meio de muitas outras coisas, descobrimos canções que nos deixam quase sem ar, como se a sua própria existência nos transcendesse e nos fizesse levitar e não conseguir pôr os pés no chão. Aconteceu-me isto já algumas vezes (graças a Deus!!!), e a mais recente foi quando ouvi, pela primeira vez, "Move", o novo single da cantautora britânica Jodie Nicholson.


"Move" é uma canção que mexe com quem a ouve: ou se adora ou não se consegue sentir. A mim, como eu já disse, tira-me sempre o chão quando toca, de uma forma mágica. Não sei se pelo ritmo inquieto dos beats, se pela forma etérea e cinematográfica da melodia, ou ainda, se pela voz de Jodie, que tem tanto de especial como de única, mas, já lá volto.

O novo single de Jodie Nicholson contém em si universos que se fundem de forma orgânica: os sintetizadores que soam suaves e inesquecíveis, a linha de percussão que nos acompanha num passo acelerado, como se fosse um coração que não sabe parar de correr, todos os pormenores que se unem numa magia inseparável e tão coerente como intensa e que fazem desta canção um "universo" tão especial.

E, como eu já disse ali em cima, tem também a voz de Jodie Nicholson.
Eu podia escrever páginas sobre ela, mas, na verdade saberia sempre a pouco. A voz de Nicholson é a grande responsável por trazer os pozinhos de perlimpimpim que faltavam à canção para a transformar em magia pura: tem tanto de angelical e doce como de intensa e portentosa, sem precisar de ser mais do que aquilo que é na realidade.

"Move" é uma daquelas canções que eu não vou esquecer nunca, e eu aposto que, se a ouvirem bem, também vai acontecer-vos o mesmo.
Palavra de Chavininha.

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