"The Wedding", o vintage rock encantador de James Holt


O destaque desta manhã vai para "The Wedding", a incrível canção do cantautor britânico James Holt, que me conquistou pela tonalidade vintage. É uma canção que evoca sentimentos mistos, recriando uma situação complicada: ver quem se ama casar com outra pessoa. Sente-se inveja e, quem sabe, arrependimento, ao mesmo tempo que alguma felicidade e menor ressentimento.

É o terceiro single do ano, sucedendo a "Make My Day" e "One Hand Strikes The Other", e colou assim que começou a tocar.


Nesta canção, nota-se um rock antigo, com harmonias que nos remetem para os anos 60 e 70. As influências de Morissey e dos The Beatles são notórias, tanto na voz como na composição, sem que isso lhe retire qualquer mérito ou qualidade.

Graças a acordes maiores e acordes menores que criam um som nostálgico, e uma performance honesta e irrepreensível de Holt, a canção flui, evocando na perfeição a panóplia de sentimentos contraditórios. refrão é orelhudo e luminoso, em contraste com o desalento presente nos versos.

"The Wedding" não tem agressividade nem amargura; tem tristeza, sim, mas encontramos-lhe também algo de esperançoso, como se fosse a luz ao fundo do túnel, o primeiro passo para a cura interior. É uma canção que não só traz conforto como alento, e, por isso, é para ouvir sempre que os dias mais cinzentos pedirem aconchego.

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