Domingando ao som de "Freaky", o dengoso e delicado novo single dos Cloud Daddy & The Kingston Big Smokes
A manhã deste Domingo acaba em tons Soul, com o novo single do projecto australiano Could Daddy & The Kingston Big Smokes, "Freaky", uma canção cativante e sexy, marcada pela voz e pelos instrumentos de sopro, que nos vão levando canção fora numa viagem cheia de pormenores e camadas, daquelas que valem mesmo muito a pena ouvir.
Com a magnífica e melódica voz de Amy Nelson (aka Little Green) que, como eu já disse, é uma espécie de timoneira deste barco, a capacidade sensorial que nos desperta "Freaky" é inegável. Traz uma outra dimensão à canção, conforme se vá apresentando mais incisiva ou mais dengosa, enquanto a linha melódica vai aparecendo mais ou menos carregada e com mais ou menos camadas ao longo dos seus mais ou menos três minutos.
O som único e muito trabalhado e todas as camadas instrumentais de "Freaky" são imprescindíveis para que ela seja assim tão única, desde o saxofone à flauta, passando pelos beats e pela extraordinária linha de baixo. "Freaky" é uma canção poderosa e inimitável, com tudo o que podemos pedir de uma canção: ritmo, melodia, voz e carisma.
Boa para ouvir todos os dias, mas, especialmente, quando a chuva bate na janela e queremos ficar só a existir, enrolados numa manta, enquanto o tempo passa, a pensar na vida.
Palavra de Chavininha.
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