"Slide", e uma breve análise do novo EP dos Aforest, que nos mostram como fazer música eletrónica e a elevam a um novo patamar
A noite de hoje chega com glamour e cheia dos beats mágicos do projecto britânico Aforest, que não só tem músicas novas para ouvirmos, como as juntou e lançou um EP, Seasons, recheado de coisas boas.
Os Aforest, que são Ben Imber e Jack Shuter, têm sempre o dom de me surpreender com as suas canções. E foi isso que aconteceu em "Higher Ground" primeiro, onde juntaram os seus beats eletrónicos à força das guitarras do Rock, e depois em "Seasons", a música que dá nome ao EP, onde fundiram, de forma exemplar, os sons mais Pop com outros beats, mantendo a sua sofisticação tão característica.
O EP Seasons traz-nos duas novas canções, de que eu ainda não falei aqui: "Slide" e "Speed", as canções que, respectivamente, fecham e abrem o EP, que mantêm a autenticidade do som dos Aforest e nos mostram novas camadas das canções da banda britânica.
Se, por um lado, "Speed" se apresenta de uma forma mais imediata e talvez mais dançável, com uma linha de baixo envolvente e sexy, "Slide" com um som mais intimista e mais pormenores, tornou-se numa das minhas músicas preferidas, pela sua linha melódica mágica e tão dengosa, mas, acima de tudo, pela intensidade da voz e da letra, que me inquietam a alma de cada vez que a ponho a tocar.
Não me canso de dizer que os Aforest fazem canções mágicas e de lhes destacar a delicadeza e a força das suas canções.
Seasons, o seu novo EP, é isto tudo e mais. É um conjunto de canções que apelam ao sentimento e que, a mim, me fazem sempre arrepiar, como a música deve fazer.
Palavra de Chavininha.
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