"Diana", o encantador novo single de Hazel Iris

Créditos: Alexandra Richter

O primeiro destaque de hoje vai para a californiana Hazel Iris, radicada em Berlim, que me chegou aos ouvidos com o seu novo single "Diana", retirado do novo álbum "May Queen", que podem ouvir aqui

Evocando influências de Kate Bush, Florence Welch e Tori Amos, o disco presta homenagem a todas as facetas e estágios da feminilidade, com a peça final inspirada na falecida romancista de ficção científica Ursula K. LeGuin. As suas dez canções são uma celebração da liberdade de discutir abertamente o amor, a luxúria, o prazer, a natureza, a morte e o renascimento para além do olhar masculino.

Através de linhas de bateria indulgentemente descontraídas, guitarras elétricas oníricas e carregada de efeitos trémulos, linhas de baixo sensuais e arranjos de sintetizadores sublimemente hipnotizantes, Hazel Iris criou uma paisagem sonora que explora arrebatadoramente os mundos da New Wave e da Dream Pop. E "Diana" é um excelente exemplo disso, ora ouçam:


A composição evoca uma sensação de crepúsculo, onde a voz aveludada (e muito expressiva) de Iris e um baixo solitário e envolvente compõem o ambiente, por entre os acordes trémulos da guitarra elétrica. A bateria seduz e adiciona um toque efervescente à paisagem sonora, enquanto sintetizadores sedutoramente suaves estimulam a catarse.

É, sem dúvida, uma canção sensual, que é noturna mas também é reluzente, que é rica e texturada ao mesmo tempo que tudo flui sem esforço. É emocional e é visceral, é desconcertante e é fascinante, é um turbilhão de sentimentos, mas é também um porto seguro para sermos livres.

"Diana" é uma canção cativante, imersiva também, que nos atrai e nos prende ao seu lado místico. E é para ouvir sem pressas, sempre que precisarmos de nos abstrair do mundo lá fora.

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