"Great Art", o novo single dos Maxïmo Park para animar os fins de tarde

 
Créditos: Em Cole

Os britânicos Maxïmo Park, presença assídua por aqui, estão de regresso com "Great Art", o primeiro single desde o lançamento do disco "Nature Always Wins" no ano passado. Com ele, chega também o anúncio de uma digressão pelo Reino Unido, lá mais para Setembro, dedicada aos singles e aos clássicos.

Ao melhor estilo do que têm feito, "Great Art" é uma canção orelhuda e reluzente. Como seria de esperar, colou à primeira escuta.


Não há muito que (se) possa dizer sobre o trabalho dos Maxïmo Park que já não tenha sido dito antes. Já não têm de provar nada a ninguém e isso traz liberdade para que possam fazer a música que lhes apetece e que faça sentido. Esta evoca as frustrações originadas por mais de uma década de governos de direita no Reino Unido e os efeitos que isso teve nas comunidades, nas relações geracionais e internacionais e, claro, no mundo das artes.

O carácter interventivo da canção é notório na letra, nos riffs aguerridos que pontuam a melodia, no ritmo acelerado. A voz marcante de Paul Smith soa tão bem como da primeira vez, a linha de baixo soa absolutamente incrível e o refrão harmonioso pede para ser cantado a plenos pulmões.

"Great Art" é uma canção de ambiente descontraído e entusiasmante, confirmando que os Maxïmo Park ainda têm muito para dar ao mundo do Indie. E é para ouvir com o volume no máximo, libertando todas as frustrações.

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