"Valentine", a bonita história de (des)amor que nos traz de volta Katanak


A noite deste dia de São Valentim começa ao som do mais recente single de Katanak, o projecto do cantautor australiano David Cattanach, "Valentine", uma canção que traz de volta o espírito Pop a que o artista já nos habituou, desta vez em versão apaixonada, sempre tão real e descomplexada, como eu mais gosto. Carreguem lá no play, por favor.

Trouxe Katanak aqui ao blog, quando falei na Pop subtil e mais electrónica de "Astronomy" e na versão mais Rock e aguerrida das suas canções quando falei em "Take Us Back", canções que me fizeram apaixonar pelo som de Katanak e pela sua forma tão única de fazer música. "Valentine" está ali no meio, tendo tanto de Pop como de Rock e, sendo acima de tudo, uma canção de amor (ou, no caso, de perda), sem perder o ritmo ou sem se tornar lamechas, que é sempre o meu problema com canções deste tipo.

A canção tem ritmo e tem personalidade, a tal que distingue as canções boas das que não nos dizem nada. Com uma linha melódica bem construída e cheia de detalhes orelhudos e cativantes, tem, acima de tudo, a voz portentosa e sempre tão única de Katanak, que, desde a primeira vez que a ouvi, me roubou o coração.

"Valentine" é mais uma belíssima canção de Katanak, que fica no ouvido e que faz tudo parecer melhor, como ele já nos habituou, de uma forma tão cool e aparentemente tão simples, que me soa sempre a natural e a real. Boa para ouvir alto e deixar-se levar.

Palavra de Chavininha.

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