"The Flaws of Attraction", o novo single dos Spoon and the Forkestra, íntimo e inquieto

 

Nesta tarde de Sábado, regresso ao trabalho dos Spoon and the Forkestra, que têm novo single, "The Flaws of Attraction", uma canção bem mais «sossegada» que "Pirates" (ler aqui), mas tão ou mais magnetizante.

Fiquei, mais uma vez, colada na voz de Emily-Mae Lewis, maravilhosa, profunda, emotiva. Mas a produção quente e a orquestração, que se desdobra numa paleta rica em sons e texturas, não lhe ficam atrás. Há algo de palpável, de terreno, de humano que mexe connosco, despertando todo o tipo de emoções.


Gosto particularmente da forma como se desenvolve e evolui, por entre voltas e reviravoltas, deixando os nossos ouvidos em sentido. Esse constante movimento reflete de forma exímia a ideia da canção: tenta-se (e consegue-se) capturar a estranha mistura de intimidade e inquietação durante os dias mais escuros e mais frios do ano. Conta-se a história de uma pessoa que pensa sobre «importância», enquanto cai de um muro que parece não ter fim - algo que o vídeo exemplifica demasiado bem...


Talvez por isto, a canção tenha feito sentido.
Nestes dias de confinamento, estamos resguardados. Mas, volta e meia, sentimo-nos presos e inquietos, e deixamos a mente flutuar... Porque não fazê-lo ao som de "The Flaws of Attraction"? Para saborear enquanto pensamos na vida, parece-me perfeita para tardes de relaxamento e sossego.

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