Mais um ano de festa no Parque, ou a crónica possível do minimal segundo dia de Primavera Sound no Porto, pois claro!

 

Confesso que estivemos até à ultima hora para decidir se íamos ou não hoje ao Parque. Não por causa do alinhamento (ainda que Alvvays à mesma hora de Arlo Parks tivesse sido uma seca, mas ok...), mas por causa do Óscar, o responsável pelo vento e pela chuva (e trovoadas), que estão a dar cabo da festa.

Ainda assim fomos. E ainda assim divertimo-nos muito (como é costume.).

Foi uma espécie de lusco-fusco, 5 a 7 minutos muito intensos (entendedores entenderão...), ao som da magnífica Arlo Parks e da sua voz arrebatadora, do seu sorriso meiguinho e da sua música carregada de emoção e de sentimento, que não podiam ter sido melhor companhia, para o que foi um segundo dia de festival que durou pouco.


Porque começou a chover. E, embora a chuva não assuste ninguém (o impermeável amarelo Oxford portou-se impecavelmente), e as galochas azuis que estavam arquivadas continuem a dar imenso jeito para quando o piso fica insustentavelmente ensopado (alguém me consegue explicar o porquê do palco principal ter mudado de sítio?), o vento que veio com a chuva fez com que nem as Sommersby tenham aquecido a malta, e, ou era a vinda embora ou era a pneumonia.


Optámos pela segunda, embora tenha que deixar aqui escrito que amo o Gaz Coombes por amor, e que me sinto mal por, mais uma vez, não o ter conseguido ir ver.

Esperamos que o Óscar amanha ja esteja cansado, até porque queremos dançar, nem que seja na lama, mas sem chuva. Senão, vamos ter outra vez que esperar pela última hora, e ver se há condições para ir dançar para o Parque.

Ainda assim, e já em casa, sequinha e com alguma pena de quem veio ver a Rosalía (que, à hora que ela começar a tocar, já estará para lá de ensopado), a questão que me continua a assolar é fácil: porquê mudar uma coisa que estava boa?

Até amanhã, à mesma hora.

Chavininha. 

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