Mais um ano de festa no Parque, ou a crónica possível do minimal terceiro dia de Primavera Sound no Porto, pois claro!

 

E, ao terceiro dia, foi finalmente, dia de festa. Sem chuva, e com o piso num estado mais do que lastimável (poderíamos estar aqui a falar sobre isso, mas não temos nem tempo nem nariz para isso...), dançámos tudo o que tínhamos direito e divertimo-nos como se quer num festival.

Chegámos a tempo de ver o Bruno Nogueira e o seu Deixem o Pimba em Paz, que, embora não tenha sido a primeira vez, nunca desilude, e me conseguiu pôr logo a cantar Romana e Marco Paulo, por exemplo, como se estivéssemos a cantar as músicas de uma qualquer banda indie da mais alta qualidade.

Não fosse o piso do palco principal e estava tudo certo, um Primavera com sol, um fim de tarde bonito e até simpático e muita alegria, como se quer.


Seguimos para nos dividir entre Bombshell e Wednesday, mas, na verdade, nem uns nem os outros nos prenderam a alma, e andámos por lá entre risadas e comida, a deixar o tempo passar, para podermos ir ver NxWORRIES, o projecto de Anderson.Paak e Knxwledge, que nos arrancou os que seriam os primeiros passos de dança da noite, e que aqueceram um fim de tarde com vento do mar, no que era o palco perfeito para os melhores concertos que eu sempre vi em todo o Primavera, menos no deste ano (valha-nos o facto de amanhã os New Order serem lá, e a coisa já fica a saber melhor).


Continuámos a nossa investida até encontrar a música perfeita para dançar e obviamente que fui parar ao belíssimo concerto dos Pet Shop Boys, uma celebração da música electrónica de décadas, cheio de hits e de cantoria, que me encheu a alma e que me fez dançar 2 horas, até a chuva se ter voltado a fazer sentir ao de leve e ter mandado que viéssemos embora.

Ate porque amanhã a coisa canta de outra forma, e temos que ir cedo, para apanhar os Yard Act, na esperança de que o chão do palco principal leve mais uns quilos de gravilha, e de que o tempo esteja mais simpático, para que possamos finalizar o festival da forma como ele merece: ao som de Rock e de electrónica bonita, que é como quem diz dos Blur e dos New Order.

De qualquer forma, repito a forma como comecei: até que enfim que hoje já se conseguiu dançar. Até porque pior do que um Primavera com Chuva, só um Primavera sem dança.

Até amanhã, já sem ser no Parque, mas esperando que com deliciosas melodias e memórias de mais um ano passado lá.
Chavininha. 

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