"Fade", uma aventura sónica pela mão dos britânicos Violet

 


O quarteto indie britânico Violet é o destaque desta tarde. Descobri-os com "Fade", o seu mais recente single (produzido por Catherine Marks), que colou assim que o ouvi, uma canção que mistura - e equilibra - o grunge, o shoegaze e o indie rock.

Por entre um ambiente cativante e etéreo q.b., guitarras em camadas e com efeitos emparelham-se com sintetizadores sedutores, uma bateria pulsante e uma linha de baixo poderosa. O som tem algo de sombrio, mas não lhe falta energia e intensidade.


A performance vocal soa urgente, segura, e com o seu quê de familiar, no sentido em que nos remete para o auge da britpop, nos anos 90. O refrão é épico e catártico, atingindo um efeito quase libertador mais lá para o fim, e, por isso, não é de estranhar que esta canção seja uma das favoritas ao vivo. 

"Fade" é uma aventura sónica vibrante - e brilhante - que prende a audição de quem ouve desde o primeiro acorde. E é para ouvir a qualquer hora do dia, de preferência com o volume no máximo.
Ah, e os Violet são para manter de baixo de olho, pois claro.

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