Fins de tarde ao som de "Dig Gold", o novo single de O'Sullivan

 

Hoje, é tempo de vos apresentar O'Sullivan, o projecto do cantautor irlandês Ian O'Sullivan, radicado em Budapeste. O seu primeiro single chegou em novembro de 2020 - ouçam "Little Bird" aqui - e por estes dias, saiu o segundo, "Dig Gold", acompanhado de um vídeo maravilhoso.

A canção assume referências aos inícios de James Vincent McMorrow, alguns pozinhos de Bon Iver, e outras tantas influências da synth pop dos anos 80 (aqui, a culpa será em grande parte do som que emana do sintetizador vintage Casio); tudo coisas que me enchem as medidas, e, por isso, não é de estranhar que a canção tenha colado.


A voz de Ian, tão quente e sedutora, entrou-me pelo ouvido adentro e aqueceu-me o coração. A sua performance soou-me apaixonada e honesta, sem dúvida, carismática o suficiente para me prender a audição, irrompendo pelo ambiente quase zen, qual raio de luz.

A melodia também não me deixou indiferente, bem construída e equilibrada, com uma linha de guitarra envolvente e sintetizadores reluzentes, bem como um ritmo cativante que se entranha em nós e nos impele a bater o pé. E porque não, a acompanhar os passos de dança de Ian?


"Dig Gold" é uma canção que acalma, tanto quanto anima o espírito. É vagarosa mas magnética, e, sempre que toca, parece incutir-nos, através da letra e do vídeo, um desejo em aproveitar o presente da melhor forma possível, sem pressões ou julgamentos.

E, por isso, é para ouvir sempre que precisarmos de sentir um pouco mais de liberdade.

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