"What It's Worth", o novo single de Sam Himself, nostálgico e terapêutico

 

Este fim de tarde, regresso a Sam Himself, sobre quem falei aqui, que lançou na passada sexta-feira o seu novo single "What It's Worth", mais um avanço para o disco "Power Ballads" a sair em Outubro, uma canção que evoca um relacionamento passado, numa espécie de «acerto de contas» inspirado pelo regresso à sua terra natal na Suíça durante o confinamento.

"What It's Worth" traz de volta referências deliciosas aos anos 80, em que a voz de Sam parece encaixar tão bem, e tem rodado incessantemente desde que saiu.


Mais uma vez, os meus ouvidos colaram na voz incrível de Sam. O seu timbre algo smokey é envolvente e a sua performance é tocante. Nela, encontro também consolo, e, a espaços, vulnerabilidade, como se Sam enfrentasse finalmente o seu passado e se reconciliasse com ele.

A toada melancólica e nostálgica da sua interpretação, e da letra, é contrariada pelo ritmo mais animado da bateria e da percussão, e, sobretudo, pelos sintetizadores e pelas teclas reluzentes. A linha de baixo é encorpada, a guitarra soa suave mas incisiva, e, em conjunto, criam uma paisagem sonora cativante e onírica.


"What It's Worth" é (mais) uma canção magnetizante de Sam Himself, que tem tanto de saudoso como de terapêutico, e que, quando termina, transmite-nos conforto e aceitação. E é perfeita para ouvir sempre que precisarmos de um incentivo para nos libertarmos das memórias dolorosas do passado.

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