"Nagoro", o regresso do som dengoso e imersivo dos Supercaan

 

O fim de tarde desta Terça-feira traz de volta, aqui ao blog, o projecto norte-americano Supercaan, que nos traz mais um brilhante novo single. Falo hoje em "Nagoro", uma canção densa e sonhadora, muito envolvente e dengosa e muito emocional e intensa, marcada pela densidade da voz e pelas suas palavras densas e envolventes, uma canção também muito marcada pela delicadeza da melodia, tão única quanto envolvente, em mais uma canção brilhante e cheia de alma, como eu gosto sempre tanto. Ponham o som alto e carreguem no play, por favor.



Trouxe os Supercaan aqui ao blog quando falei em "The Bull", "The Great North Eastern", "Zoetrope", "Belligerents" e em "Ricochet", canções que nos foram mostrando diferentes camadas e facetas do som dos Supercaan, canções fortes e urgentes, marcadas por guitarras e sintetizadores, sempre muito marcadas pela voz, muito pulsantes e cheias de alma, que me fizeram apaixonar e pelo som único do projecto norte-americano.

Assim também soa "Nagoro", uma canção que pretende ser uma metáfora relativa ao custo do progresso, e às suas fragilidades, sempre tendo a voz de Tom Whitfield como personagem principal, vindo acompanhada pela linha de bateria pulsante e pela guitarra, tendo uma estrutura marcada por sintetizadores e por momentos deliciosos, uma canção magnética e verdadeiramente especial.

Perfeita para andar a ouvir alto e em loop como as boas canções merecem, "Nagoro" é uma canção arrebatadora, que me faz ter a certeza que o som brilhante dos Supercaan nos vai voltar a fazer companhia, por aqui, mais vezes.
Palavra de Chavininha. 

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