"Oblivion", o novo single de SYML, cinematográfico e extasiante


O segundo destaque do dia vai para "Oblivion", o mais recente single de SYML, presença assídua por aqui. A canção, com influências bem presentes de Ennio Morricone, evoca o sobrevivente que há em si, que tenta viver entre momentos mais turbulentos e outros mais serenos.

Não se estranha, por isso, o contraste entre texturas, entre orquestrações, entre momentos e entre sensações. Com tanto de intimista quanto de exuberante, "Oblivion" é, para mim, uma composição arrebatadora.
Ora ouçam:


É assumido que as composições de SYML dizem-me muito, seja pela mensagem, seja pela emoção que transmitem. Esta não é excepção, com o seu ambiente cinematográfico, "wagneriano" até em momentos em que a canção cresce e revela-se mais intensa e exuberante. Os pedaços mais despojados, cortesia de guitarras dedilhadas e arranjos de cordas, soam turvos e ásperos, ainda que lhes sintamos alguma delicadeza, enquanto que o refrão expande de uma forma tremenda a paisagem sonora.

Aí, a composição ganha urgência, ganha força, ganha grandiosidade. Há crescendos ambiciosos, há emoções à flor da pele, há turbulência e há acalmia. E por entre isto tudo, as harmonias vocais de SYML chegam-nos cheias de sentimento e de honestidade, equilibrando, sem medo, vulnerabilidade e determinação.

"Oblivion" é (mais) uma canção extasiante de SYML, uma experiência auditiva incrível que desperta tanto quanto conforta. E é para ouvir sempre que precisarmos de nos deixar levar pelas emoções.

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