"Balta", o incrível novo single dos Slow Cinema


Os Slow Cinema chegam de Newcastle, na Austrália, e trazem consigo um rock apetecível, que equilibra sons dos anos 90, com groove dos anos 70 e melodias cativantes à anos 2000. A miscelânea é inebriante, e está bem definida no novo single "Balta", canção que explora a natureza do vício e as imperfeições humanas através de uma lente aquática - evocam-se imagens de naufrágio, de deriva e de abismo sem fim.

Foi crescendo a cada escuta, tal é a força e a energia que emana.


É, sem dúvida, a voz que marca "Balta". Irrepreensíveis na expressividade, na intenção e na emoção ao longo da canção, é por alturas do refrão que se sente (e se vibra com) a intensidade e a urgência da interpretação. Harmonias com o seu quê de etéreo irradiam paixão e sentimento, transformando o momento em algo memorável e contundente, que apetece acompanhar a plenos pulmões.

A melodia não lhe fica atrás. Guitarras espaciais, cheias de reverberação, linhas de baixo intricadas e beats joviais entrelaçam-se de forma orgânica, criando uma sonoridade multidimensional, soando ao mesmo tempo nostálgica, vibrante, e sobretudo reconfortante.

"Balta" é uma canção com uma energia muito própria, que tanto nos soa familiar como nos desperta os sentidos. E é para ouvir com o volume no máximo, sempre que precisarmos de «deitar tudo cá para fora».

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