Manhãs domingueiras ao som de "Mosaics", o delicioso novo single dos Almost Twins


Para este final de manhã de Domingo, a minha escolha recai em "Mosaics", o mais recente single dos alemães Almost Twins, o projeto de Max Grüner (voz e guitarra), Laurenz Welten (saxofone e clarinete), Valentin Mühlberger (Wurlitzer, sintetizador), Raphael Schuster (bateria) e Arne Imig (baixo).

O tema, tal como "Hands / Trees", deverá fazer parte do disco de estreia previsto para a Primavera e é uma composição sobre abraçar o desconhecido e encontrar inspiração no desconforto.


É uma canção que, para mim, é tanto um bálsamo como um despertar auditivo. Se a voz é o elemento constante, no seu registo suave e envolvente - e que, eu confesso, me aqueceu logo a alma - a paisagem sonora revela elementos tão contrastantes quanto complementares, complexos e orgânicos ao mesmo tempo. O padrão único de texturas traz dinamismo, vida e emoção ao ambiente, perfeitamente equilibradas e entrelaçadas, num registo que é sonhador, com o seu quê de orquestral e deveras hipnotizante.

Equilibrando sem esforço sintetizadores calorosos e melodias de saxofone e clarinete com guitarra, baixo e bateria, os Almost Twins criam um som que é leve e é fresco, ao mesmo tempo que exuberante. Se o trio de instrumentos base dá corpo à composição, os arranjos de metais trazem brilho e cor, mas, sobretudo, uma certa agitação que é deveras arrebatadora. 

"Mosaics" é uma composição maravilhosa, que me soa tão despreocupada quanto profunda, que é Outono e Primavera em partes iguais. Tem serenidade e tem genica, parecendo-me, por isso, perfeita para nos acompanhar em qualquer momento do dia, quer estejamos sós ou acompanhados.

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