"Red Dress", a multidimensionalidade épica do som dos Bye Beneco
A noite de hoje começa ao som de "Red Dress", o maravilhoso novo single do projecto sul-africano Bye Beneco, uma canção absolutamente surpreendente e sedutora, que desassossega (daquela forma boa) quem a ouve, pela sua forma e conteúdo únicos e tão "fora da caixa". Carreguem no play e vejam se eu tenho, ou não, razão.
Os Bye Beneco, depois de terem partilhado palcos com nomes como os Allah-Las ou os MGMT, e terem sido a banda de abertura numa das tours de Ben Howard, decidiram, nos últimos dois anos, lançar singles de forma independente. "Red Dress" é um desses singles e, mais uma vez, é uma canção marcada pelo som autêntico e tão único da banda.
Criando uma fusão tão especial entre Cosmic-Disco sound, Dreamy Indie Pop descomplexado e sons mais ou menos psicadélicos, sempre cheios de glitter e néon, os Bye Beneco são, nas palavras dos próprios e que eu subscrevo na íntegra, "...como se a Barbarella e o Ziggy Stardust viessem animar a festa...".
Depois da apresentação básica da banda, o que dizer então desta "Red Dress"'?
Que eu fiquei rendida desde a primeira vez que a ouvi, pela sua forma "fora-da-caixa" e pela multidimensionalidade vocal e melódica da canção, cheias de ritmo e de vida, quer na poderosa e quase que introdutória primeira parte da canção, quer depois, quando os sintetizadores tomam conta dela e nos levam a um sítio mais intimista e mais denso.
"Red Dress" é uma canção poderosa e muito intensa, ao mesmo tempo que é, também, simbólica e emocional, tirando-nos da nossa zona de conforto e fazendo-nos pensar de forma diferente. É a canção perfeita para andar a ouvir em loop e para dar um pezinho de dança, ou, mesmo só, para ser mais livre um bocadinho.
Palavra de Chavininha.
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