"Naked When You Come", o groovy e cinematográfico som dos Hot Mustard
A noite desta Quarta-feira começa, aqui no blog, ao som do mais recente single do duo norte-americano Hot Mustard, "Naked When You Come", uma canção com tanto de Funk como de Soul, cinematográfica e detalhada, ao mesmo tempo que intensa e poderosa, cheia de detalhes e pormenores deliciosos, que se instalam na nossa pele e que, pelo menos a mim, me dá sempre uma sensação de sofisticação muito forte, impelindo-me a pôr a canção a tocar em loop, como se quer. Ponham o som alto, carreguem no play, e deixem-se levar.
A dinâmica instrumental do duo Funk-Soul Hot Mustard vai muito para além daquilo que se ouve a uma primeira audição mais descuidada: Jack Powel (artista multimédia, guitarrista e produtor) e Nick Carusos (no baixo) misturam o seu som característico com beats do início do Hip Hop, com sons Soul-Jazz dos anos 60 e com memórias, criando a tal sonoridade cinematográfica e multidimensional muito aditiva (e que, eu confesso, já não ouvia desde Version, o álbum mítico de Mark Ronson de quem eu gosto tanto.)
"Naked When You Come" é o primeiro single a sair após o lançamento do album de estreia do projecto, Mother Sauce (no início deste ano), e conta com a colaboração de Kendal Coyer (dos The Intuitions) na voz, sedutora e sonhadora, que nos guia, canção fora e que nos embala neste caleidoscópio musical tão rico e glamoroso, como é o dos Hot Mustard.
Com uma vibe moderna e muito fresca, ainda que misturando memórias antigas, os Hot Mustard fazem magia neste seu novo single, e, verdade seja dita, "Naked When You Come" tem andado a tocar alto e em loop por aqui, como as boas canções merecem, fazendo-me ter a certeza de que ainda vamos voltar a falar neles mais vezes.
Palavra de Chavininha.
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