"Faded Fire" e "Sleepwalking", a energia e a garra dos Creature Canyon


O destaque desta tarde vai para os Creature Canyon, sobre quem já falei aqui. E trago não um mas dois singles que traduzem bem a energia e a luminosidade do trabalho da banda californiana. Falo de "Faded Fire", lançado em junho, e "Sleepwalking" que saiu há dias.

As duas canções, a par de "Simulator", "Mirrors" e "Pressure", fazem parte de "Remarks", o disco de estreia previsto para dia 2 de Setembro, e que evoca os conflitos emocionais do amor e da perda através de uma jornada de autoconhecimento, crescimento e reflexão, por entre paisagens sonoras ricas em texturas e sofisticadas.

Diferentes entre si, mas de sonoridade bem marcada (que só as poderíamos associar aos Creature Canyon), "Faded Fire" e "Sleepwalking" mostram dois lados da mesma moeda.


A primeira apresenta-se mais soalheira e animada, com uma linha melódica luminosa e cheia de ginga e linhas vocais absolutamente envolventes. O seu ritmo entranha-se de imediato em nós e é impossível ficar-lhe indiferente, de tão sedutor(a).

A segunda traz consigo um ambiente mais carregado, mas não menos vibrante. Os acordes são mais densos, a batida mais pujante e a voz surge mais aguerrida e urgente. As guitarras marcam a canção, mas são as teclas (sintetizador e órgão) que impulsionam de forma irrepreensível o refrão, tornando-o (mais) expansivo e arrojado.
 

Se há coisa que é transversal às duas canções, para além dos refrães orelhudos, é a energia, contagiante e fervorosa, já o tinha dito anteriormente. A entrega sente-se plena em tudo o que fazem e aqui não é excepção. São, por isso, perfeitas para ouvir com o volume bem alto sempre que precisarmos de descontrair e afugentar as más vibrações.

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